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O secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, foi um dos convidados para o ‘Ciclo de Debates sobre Redes Regionalizadas de Atenção à Saúde: Desafio do SUS’, realizado nesta terça-feira, 5, no auditório da sede nacional da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília. A discussão tem o objetivo de aprofundar os conceitos e modelos de redes regionalizadas de assistência. Para isso, o Ministério da Saúde (MS) convidou gestores que acumulam experiências concretas de implementação de redes.

"Assegurar o direito à saúde a todos os cidadãos não é uma tarefa fácil, mas estamos avançando nessa missão. O projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS, executado em Sergipe, tem foco no usuário e institui a criação de um padrão de integralidade para atender a todos de forma completa, com listas públicas de acesso aos serviços. Com a conformação de redes de atendimento, queremos garantir que crianças, jovens, idosos, homens e mulheres sejam assistidos adequadamente durante todos os momentos de suas vidas", afirmou Rogério Carvalho.

O secretário explicou que, mesmo com a inviabilidade social e econômica de ofertar ao cidadão todos os serviços de que ele necessita em sua cidade, é possível oferecer respostas a esta demanda em instâncias regionais. "Sergipe possui cerca de dois milhões de habitantes. Nosso modelo gerencial do SUS considera o Estado como uma macro-região subdividida em sete regionais: Aracaju, Propriá, Lagarto, Itabaiana, Estância, Nossa Senhora do Socorro e Nossa Senhora da Glória. O objetivo é que, em cada uma delas, exista um grande elenco de serviços assistenciais e especializados", comenta.

De acordo com Rogério, o Governo passa a trabalhar com a idéia de que todas as redes, estadual, regional e municipais, se completam de forma horizontal (na cobertura territorial) e vertical, de acordo com a diversidade e densidade tecnológicas existentes. "Em cada região teremos um hospital regional, pelo menos uma Farmácia Popular, Clínicas de Saúde da Família em quantidade suficiente para garantir atendimento a 100% da população, Centros de Atenção Psicossocial, Centros de Especialidades Odontológicas, Centros de Reabilitação, hospital local e bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência", garante o secretário.

Integração conceitual

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Marcus Pestana, destacou a integração conceitual que, segundo ele, existe entre os projetos implementados pelos governos de Sergipe e Minas. "Há uma convergência enorme de convicções, valores, princípios e diretrizes. É evidente que cada Estado tem suas especificidades, mas essa visão comum é um sinal de que estamos no caminho certo. Hoje, em Minas, depois de cinco anos e meio do início desse projeto, temos excelentes resultados", afirmou.

Marcus Pestana destacou também que a qualificação da atenção primária deve ser o eixo central das estratégias de articulação em redes. "É preciso investir muito para acabar com os vazios assistenciais e reforçar a assistência onde já existe", comentou, ao destacar a construção, reforma e ampliação de Clínicas de Saúde da Família em Sergipe. "Isso reflete não só na satisfação dos usuários, mas na auto-estima dos profissionais", disse o secretário.

Esforço conjunto

O ciclo de discussões representa o esforço conjunto do Ministério da Saúde e dos diversos atores envolvidos na necessidade de ampliar a produção nacional sobre as características e a dinâmica de organização das redes de saúde. "É também um avanço na construção de novos marcos consistentes de intervenção, estratégias concretas, tecnologias funcionais e metodologias operativas de implantação em realidades descentralizadas", explicou Rosana Kuschnir, da Escola Nacional de Saúde Pública, responsável por conduzir os debates.

Segundo ela, o projeto executado pela Secretaria de Saúde de Sergipe vai expandir para todo o Estado o trabalho que já foi realizado na capital sergipana. "Eu conheço a atuação de Rogério Carvalho desde a Secretaria de Saúde de Aracaju. Para nós, esse projeto que ele orquestra é sempre uma referência de como é possível ampliar acesso, montar redes e fortalecer a atenção primária", concluiu Rosana Kuschnir.

Presenças

Além de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde e da Escola Nacional de Saúde Pública, acompanharam a discussão membros do Conselho Nacional de Secretários Estaduais (Conass) e Municipais de Saúde (Conasems), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Sergipe, Murilo Porto de Andrade, também participou do debate.

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