[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]De acordo com o levantamento exposto pela secretária Rosária Rabelo, da Assistência Social e Cidadania de Aracaju, durante sessão especial na Câmara Municipal de Vereadores, o número de crianças e adolescentes em trajetória de rua caiu substancialmente a partir da implementação de políticas públicas capazes de enfrentar a problemática na capital. Para se ter idéia, em 2003 era de 351 o número de crianças e adolescentes em trajetória de rua em Aracaju. O número baixou para 283 em 2004 e se estabeleceu em 225 no ano passado. Neste ano, até o dia 31 de maio foi detectada a presença de 143 crianças e adolescentes nas ruas da capital sergipana.

Para enfrentar a problemática, a secretária destacou a criação do Programa ´Acolher: das Ruas à Cidadania´, implementado pela Semasc com foco para a população de rua, que envolve um exército de 30 educadores sociais que realizam abordagens pedagógicas na perspectiva de inserir estas crianças e adolescentes nos programas sociais executados pela PMA. “Temos a Central Permanente de Acolhimento, que funciona como uma transição entre a casa e a rua, e o Programa Criança Cidadã, que fica na retaguarda, funcionando como suporte para o atendimento a estas crianças e adolescentes”, observou a secretária.

Entre a população infanto-juvenil em situação de rua, a faixa etária é de 5 a 17 anos, com predominância para os 12 a 14 anos, tida como a fase intermediária entre a infância e a adolescência. Ao contrário do que a sociedade imagina, a presença destes garotos não está, em sua grande maioria, nos semáforos, mas em pontos diversos da capital na condição de pedintes (69,3%), outros 15% estão como engraxates, e apenas 2% estão como flanelinhas. “Os flanelinhas atualmente são jovens adultos, que foram expulsando a criança e o adolescente dos semáforos”, analisa a secretária.

Entre eles, apenas 8,3% residem com os pais. A grande maioria reside apenas com a mãe e 12% com parentes. Um grande número deles preferiu não fornecer a informação. Entre os encaminhamentos, depois do atendimento psicossocial na Central Permanente de Acolhimento, 43 foram conduzidos para os Conselhos Tutelares para que as providências fossem adotadas na perspectivas de reconduzi-los ao seio familiar.

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Acolher: das ruas à cidadania[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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