Secretaria do Trabalho realiza encontro com artesãos sergipanos

“Gostaria de reforçar o compromisso da Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab) e do Governo de Sergipe em valorizar e incentivar o artesão sergipano, com a clareza de que o artesanato deve ser viabilizado como uma política de Estado. Estamos abertos a novas ideias, e tenham certeza de que não mediremos esforços em transformá-las em realidade”. A afirmação do secretário de Estado do Trabalho, Lauro Seixas, marcou a abertura do encontro realizado pela Setrab com artesãos sergipanos, na manhã desta quarta-feira, na sede da secretaria.
 
O evento teve como objetivo aprofundar o diálogo com os artesãos, ouvir as propostas e reivindicações do segmento e iniciar o planejamento das ações que serão implementadas. “Reafirmo o nosso compromisso de viabilizar o artesanato de Sergipe, não apenas como uma expressão da nossa cultura, mas como uma importante fonte de renda que movimenta a economia do estado”, observa o gerente-geral de Atividades do Artesanato, Adriano Barroso.
 
A opinião é compartilhada pela diretora do Centro de Arte e Cultura J. Inácio, Marta Amaral: “Vejo um momento em que estamos somando, e saímos mais fortalecidos. Temos no nosso estado grandes artesãos, competentes, talentosos, que devem ser valorizados. É preciso relembrar que essa atividade complementa a renda de inúmeras famílias, e muitos artesãos sustentam as suas famílias, e obtêm a sua renda apenas com o artesanato”. 
 
Políticas públicas

Para o deputado estadual João Daniel (PT), que também participou do encontro, é preciso articular os artesãos e implantar políticas de valorização do artesanato sergipano. “Criar uma política forte de incentivo aos artesãos, um setor importantíssimo não só para a economia de Sergipe, mas para manter viva a cultura do nosso estado, a tradição do nosso povo”, defendeu o deputado petista. 
 
É o que também argumenta a tecelã Sandra Mota: “O que precisamos é a formulação de políticas públicas para o artesanato. Há, por exemplo, uma grande dificuldade no escoamento da produção, precisamos resolver essa questão”, observa.

“Temos que criar maneiras de viabilizar a comercialização dos nossos produtos, não podemos viver de eventos pontuais. Por que não ampliar as feiras de artesanato, transformá-las em feiras mensais?”, sugere o artesão Pedro Roberto Rodrigues.
 
Foi proposta, também, a formação de uma comissão de artesãos e técnicos da Setrab para aprofundar as discussões e formular ações para o setor. Também participaram da reunião o diretor do NAT (Núcleo de Apoio ao Trabalho), Emanuel Messias Júnior, e técnicas da gerência de Artesanato Nelma Melo, Silvanira Santos, Conceição Oliveira, Meg de Souza e Tetrilena Pereira.