Secretária de Saúde recebe reitor da UFS e discute parceria entre CSF e Hospital Universitário

A Secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, recebeu na manhã desta sexta-feira, 25, o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ângelo Roberto Antoniolli, e o diretor do campus da UFS de Lagarto, Mário Adriano dos Santos. Na ocasião, os representantes da universidade apresentaram um projeto piloto para ser implantado em duas Clínicas de Saúde da Família, nos municípios de Tobias Barreto e Lagarto.

O projeto piloto tem o objetivo de conectar as duas Clínicas a uma central de regulação na capital, montada no Hospital Universitário (HU). A proposta inicial é ofertar os serviços de pediatria e cardiologia, como consultas assistidas e especializadas, sempre na presença de um médico generalista ou enfermeiro junto ao paciente.

Além de oferecer consultas e exames, o projeto visa realizar o treinamento de médicos, paramédicos, enfermeiros e estudantes do próprio Hospital Universitário. Também poderão ser ofertados treinamentos do Programa de combate à dengue para os agentes comunitários.

A secretária, Joélia Silva, designou uma equipe da SES para acompanhar o projeto e analisar a viabilidade para que, até o próximo mês de fevereiro, seja assinado um protocolo de intenções. “O projeto é bastante interessante. Também é uma iniciativa que casa com o Programa de Atenção Domiciliar, que iniciaremos em 14 municípios com recursos do Ministério da Saúde. Vamos verificar a possibilidade dessa parceria, tanto do ponto de vista técnico quanto jurídico, juntamente com os profissionais das nossas diretorias”, informou a gestora da SES.

O reitor da UFS destacou que a implantação do projeto necessita de uma parceria mútua entre a UFS e a SES. “Acho que é uma ideia que une dois interesses, tanto do Estado, como da Universidade. Temos que discutir o papel dessas duas instituições, porque existem dois entraves: a grande demanda de pacientes e a escassez de recursos financeiros. O sistema beneficia, principalmente, as comunidades mais distantes e que têm poucos serviços à disposição. Eu estou convencido que o sucesso desse sistema dará um retorno muito grande à população”, apontou Ângelo Antoniolli.