Secretaria de Políticas Para Mulheres da Presidência elogia trabalho em Sergipe

O número de ligações realizadas a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) quadruplicou em Sergipe nos últimos meses. O feito rendeu elogios da Secretaria de Políticas Para Mulheres da Presidência da República ao trabalho desenvolvido pelos servidores que fazem parte da Secretaria de Estado de Políticas Para Mulheres.

O Ligue 180 é uma ramificação da Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência e faz parte do Pacto de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, assinado pelo governador Marcelo Déda, em 2009. O número telefônico foi criado para receber denúncias ou relatos de violência, reclamações sobre os serviços da rede e de orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-as para os serviços quando necessário. O número é nacional e gratuito.

No e-mail encaminhado à secretária de Estado de Políticas Para Mulheres, Maria Teles, pela supervisora de Apoio à Gestão, Rayane Rodrigues Loiola, foi destacado que, além de ser um importante canal para avaliar a visão da população sobre as políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres, trata-se de contribuições à gestão do Pacto e uma forma de incentivo aos serviços quando podem saber de seu prestígio junto a população.

Para Ana Júlia Souto Santos, gestora do pacto de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, o aumento nas ligações se deve ao fato da maciça divulgação do número 180. “Levamos a informação nos encontros, palestras e registramos no material gráfico. Mostramos as mulheres que ela pode e deve fazer a denúncia”.

Júlia conta ainda que quando faz a ligação, a mulher é orientada de como deve proceder, onde está localizada a delegacia mais próxima, entre outros dados. “A mulher sai do anonimato do seu lar, cria coragem, esse é uma avanço”, ressalta. Além do crescimento no número de ligações, a gestora conta que houve aumento no registro de Boletim de Ocorrência.

A coordenadora de Planejamento e Gestão da SEPM, Maria das Graças Oliveira, chama a atenção para os tipos de violência registrados. “Se engana quem pensa que a violência é apenas a física, existe também as violências moral, psicológica e até patrimonial”, explica.

Dados de Sergipe