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Dialogar com agentes e produtores culturais de todas as vertentes. Este é um dos focos principais da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que propõe união com as variadas classes artísticas, a fim de criar um canal aberto na cultura sergipana. Pensando nisso e atendendo a um pedido do Grupo Teatral Imbuaça, a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, visitou no último sábado, as instalações da sede do grupo, e pôde conferir um pouco do trabalho e da estrutura desse coletivo que possui mais de 30 anos de estrada.

“Este é um encontro que visa estreitar a relação com os agentes culturais e que faz parte de um exercício de visitação dos grupos. Aqui no Imbuaça, nos encontramos em um momento oportuno, visto que o grupo está na montagem de um espetáculo excepcional, e pude conferir ao ensaio em primeira mão. Além disso, convidamos o grupo a participar do Sergipe em Cena, no sentido de compartilhar a experiência do grupo através de oficinas e até mesmo com suas belíssimas montagens para o público sergipano”, ressaltou Eloísa.

O diretor do grupo, Lindolfo Amaral, assegura que a visita da secretária renderá bons frutos para o Imbuaça e, consequentemente, para o teatro sergipano. “Com a visita de Eloísa, acreditamos que iremos resolver alguns problemas estruturais da nossa sede, para que tenhamos um melhor espaço para receber espetáculos, grupos, alunos e possamos atender cada vez melhor a comunidade em geral que prestigia nosso trabalho”, defendeu.

Nova montagem

Durante a visita, a secretária conferiu ainda uma prévia do espetáculo ‘A grande serpente’, de Jean Racine, o qual o grupo está montando para estrear no dia 21 de julho na galeria Ana Maria (AMA), na Orla de Atalaia, através de uma parceria entre o grupo e a Secult.

“Este é um experimento de adequação da Galeria AMA para outros aspectos culturais, além das artes plásticas. Estamos muito satisfeitos com a visita ao grupo e principalmente por termos a oportunidade conferir uma prévia deste espetáculo que, com certeza, só irá mostrar ainda mais para o público sergipano a competência do Imbuaça. É interessante ainda que nesta montagem o grupo proponha uma ligação muito produtiva entre os veteranos e a nova geração do teatro sergipano, descoberta através das oficinas ministradas pelo grupo”, completou Eloísa.

Para Lindolfo, a grande expectativa da montagem é atingir um grande público em um espaço que até então não tem essa tradição. “O Imbuaça articulou este projeto com a Secult e seremos o primeiro grupo a enfrentar o desafio que dará  nova vida àquela Galeria, levando para o espaço não só atrações ligadas ao teatro, mas a várias categorias artísticas. Então, montamos essa temporada de um mês começando no dia 21 de julho e indo até o dia 15 de agosto, com o espetáculo A Grande Serpente”, complementou.

A atriz Isabel dos Santos comemora a visita da secretária de Cultura e se diz esperançosa no que diz respeito ao retorno deste encontro. “Temos problemas assim como muitos grupos de teatro sergipano, mas com a visita da secretária, acredito que as coisas poderão melhorar para o Grupo Imbuaça”, apontou.

História

O Grupo Imbuaça nasceu em 1977, numa época de efervescência cultural, quando não existia apoio público e privado às artes, mas havia muita vontade de fazer a diferença. Genuinamente sergipano e levando para o palco e para as ruas a cultura do estado, o grupo é o único no Brasil com três décadas de existência e possuiu um currículo repleto de referências no teatro sergipano, com espetáculos de sucesso e com a realização de diversos trabalhos sociais e a manutenção de uma escola de teatro informal.

Além da atuação no estado, o grupo exerceu e ainda exerce, forte influência sobre o teatro de rua no país. Em muitos casos, as oficinas do Imbuaça foram ‘o pontapé’ inicial para o surgimento de diversos grupos importantes para o Teatro de Rua no Brasil.

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