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Esta semana, as internas do Presídio Feminino (Prefem) foram as estrelas do evento promovido pelo Ministério Público de Sergipe e Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc) no pátio da instituição judiciária. As mulheres custodiadas no presídio lançaram o livro de poesias “Outras Vozes”, na manhã do dia 16, numa solenidade que contou com a presença de diversos convidados, entre eles, a Secretaria de Política para a Mulher (SEPM).

“É muito gratificante ver que essas mulheres que aqui se encontram em situação de prisão têm a possibilidade de expressarem a realidades de suas vidas e os seus talentos. O Ministério Público e a Secretaria de Justiça estão de parabéns”, disse a secretária-adjunta da SEPM, Maria da Pureza Sobrinha. Ela esteve no evento a convite do MPE ao lado da técnica da coordenadoria de autonomia da mulher da SEPM, Claudia Pereira, e da psicóloga da SEPM, Fernanda Costa Fontes.

A publicação do livro se deu através do Projeto “Florescer”, uma iniciativa do MPE com a Sejuc. O projeto visa promover o fortalecimento da cidadania às mulheres em situação de prisão no Prefem, por meio do estímulo à informação e à inserção no mercado de trabalho.

O livro surgiu de ideias formuladas durante as aulas na Oficina Literária ministradas, voluntariamente, pelo poeta e escritor Araripe Coutinho.  Ele contou que durante os encontros no Prefem, as emoções sempre ficaram “à flor da pele”. “As meninas falavam de suas “duras” vidas e de como ter esperança é primordial para sobreviver ali dentro”, disse o poeta e coordenador do curso. Araripe enfatizou, também, o talento e a alegria de viver que conheceu com as mulheres do Prefem.

O Projeto Florescer foi idealizado pela corregedora-geral do MPE, a procuradora de Justiça Maria Cristina da Gama e Silva Foz Mendonça. Ela parabenizou as autoras do livro e agradeceu a colaboração dos voluntários, o jornalista Araripe Coutinho, do terapeuta holístico, Gélio Albuquerque, a cantora Amorosa, o fotógrafo Carlos Eduardo Trindade Dantas, o jornalista e psicanalista, César Gama, o músico Anderson Kundalê,  o ator Ivo Adnil e a revisora Jéssica França. A procuradora destacou que, sem a colaboração desses profissionais, o livro não teria sido publicado. “Obrigada a todos que, juntos com o MP, fazem esse Projeto. Vamos continuar a Florescer”, disse a Procuradora de Justiça ao encerrar seu discurso.

O Procurador-Geral de Justiça, Orlando Rochadel Moreira, deu os parabéns a Cristina Mendonça  pelo Projeto Florescer e disse que o que mais admira na corregedora-geral “é essa vontade de fazer o social. Nós temos objetivos maiores para o Ministério Público”, salientou o Procurador-Geral. Ao se dirigir às autoras do livro ele disse: “A leitura e a literatura sempre farão de vocês mulheres livres. Esse livro é a prova de que vocês podem e, por mais que tentem impedir, dizendo que vocês não podem, voem sempre mais alto”.

O poeta Araripe Coutinho, muito emocionado ao agradeceu o apoio do MPE, elogiou a sensibilidade da corregedora Cristina Mendonça. “Com este livro, o MPE sai do potencial da justiça e devolve ao mundo algumas vozes que estavam caladas”. Ele descreveu os momentos emocionantes que passou ao lado das mulheres do Prefem. “As portas e janelas estarão sempre abertas para quem acredita na vida e na esperança”. O secretário de Justiça, Benedito Figueiredo,  saudou a diretora do PREFEM, Lilian Melo, e elogiou o sistema carcerário brasileiro. A solenidade foi animada pela música do Coral do MPE “Vozes da Cidadania

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