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O secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, recebeu nesta quarta-feira, 16, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde (Sintasa) para discutir reivindicações da categoria. De acordo com o que havia sido estabelecido em reuniões anteriores na Mesa de Negociação do Sistema Único de Saúde (SUS), instalada pelo Governo de Sergipe no início de junho, o próximo encontro estava marcado para acontecer dia 22, mas o secretário recebeu a comissão do Sindicato nesta quarta.

"Temos esse importante canal de comunicação criado justamente para ampliar o debate entre Governo e sindicatos e acabar com qualquer dificuldade de relacionamento. Já foi estabelecido um cronograma de reuniões até o fim do ano e acordamos que serão realizados também encontros com cada categoria para discutir as especificidades da área", afirmou Rogério, ao informar que uma nova reunião com o Sintasa ficou agendada para as 8h30min desta quinta-feira, 17, na sede da SES.

Durante a reunião, o secretário reforçou o compromisso do Governo de Sergipe com a desprecarização do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) e detalhou processos que estão em andamento para acabar com a distorção de gratificações dos servidores, reorganizar o processo produtivo de trabalho nas unidades e realizar um concurso público para a Saúde.

"As mudanças que este Governo propôs e está executando para os servidores da Saúde representam a construção de um verdadeiro patrimônio para eles. No entanto, para operacionalizá-las precisamos de uma base de informações que não existia. Não podemos estabelecer regras sem referências. Por isso, desde o ano passado, a Secretaria de Estado da Saúde vem empenhada nessa tarefa que não é fácil", afirmou o secretário, ao explicar as necessidades do Governo para definir questões como aumento salarial e revisão de insalubridade, entre outras.

Segundo ele, um aumento linear na gratificação dos servidores ampliaria ainda mais as distorções. "Isso porque a concessão de benefícios não era feita de acordo com regras claras e públicas. Nós identificamos diversas situações em que a remuneração dos servidores não é por categoria, mas sim individual. Também não havia controle de ponto e freqüência, por exemplo, justamente para esconder as vantagens individuais", comentou Rogério Carvalho.

O secretário disse ainda que uma empresa está sendo contratada para montar o mapa de risco das unidades hospitalares do Estado, trabalho que é imprescindível para definir a revisão de insalubridade, um dos temas na pauta do Sintasa. "A contratação desta empresa já foi aprovada pelo Conselho de Reestruturação e Ajuste Fiscal e agora aguarda o parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Depois de elaborado o mapa de risco, poderemos estabelecer percentuais", disse.

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