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Com o objetivo de fortalecer a estratégia do Ministério da Saúde de redução da mortalidade infantil e de estímulo ao aleitamento materno, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) deu início nessa segunda-feira, 28, à Oficina de formação de tutores da Rede Amamenta Brasil.

O encontro, que possui 40 horas de duração, está sendo realizado no Centro de Educação Permanente em Saúde (CEPS), no bairro Ponto Novo, em Aracaju, e segue até sexta-feira, 2 de dezembro. A estratégia integra o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal do qual o estado de Sergipe é integrante.

De acordo com a referência da Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Márcia Estela Lopes, o curso visa capacitar 18  profissionais que vão ser multiplicadores da Rede Amamenta no incentivo ao aleitamento materno na Atenção Básica. Nessa etapa, são dez profissionais de Aracaju e oito do interior oriundos dos municípios de Lagarto, Itabaiana, Estância e Capela.

“Na Atenção Básica é onde começa o pré-natal e é dado todo acompanhamento às mães e aos bebês”, explica Márcia. Segundo ela, esses tutores farão a capacitação de toda equipe da unidade de saúde. “O objetivo é envolver desde o porteiro, recepcionista, a auxiliar de serviços gerais, o médico e a enfermeira. É uma forma de todos se envolverem na estratégia do aleitamento materno na sua unidade de saúde”, ressalta.

Conforme a consultora do MS, Daniela Ramos, a Rede Amamenta tem como foco a Atenção Básica para o incentivo à amamentação exclusiva até os seis meses. “Já é comprovado cientificamente que há uma diminuição da mortalidade infantil nos bebês que mamam exclusivamente o leite materno direto da mãe ou ordenhado”, aponta. Segundo Daniele, o leite materno é um alimento completo. “Não há necessidade de fornecer qualquer outro tipo de alimento até os seis meses de idade. Nem água, nem chá. Ele é muito rico em proteínas e vitaminas. Tem tudo o que o bebê necessita”, reforça.

Expectativa

A enfermeira Simone Costa, do município de Estância, que participa da oficina pela primeira vez, diz que tem uma boa expectativa em relação à capacitação. “É um tema de muita relevância pois incentiva que a alimentação ideal até os seis meses seja o leite materno”. Também, conforme ela, introduz estratégias de sensibilização. “Temos que sensibilizar a mãe, a família, a comunidade para trabalharmos em rede”, acredita.

Já a enfermeira Patrícia Farias, que já atua como tutora no município de Lagarto conta que o primeiro passo, depois que participou da oficina, foi a capacitação dos profissionais da unidade de saúde no povoado de Brasília. “Primeiro fizemos todo um trabalho de sensibilização dos gestores, do Conselho Municipal de Saúde e, após, fizemos a oficina na unidade de saúde do povoado”. Para Patrícia, a sensibilização dos profissionais foi o ponto forte da capacitação. “Eles ficaram com um olhar diferente para o tema da amamentação”, revela.

Metodologia

A analista educacional da coordenação de Educação Permanente da Funesa, Ariane Bulhões, diz que a metodologia da oficina é elaborada pelo Ministério da Saúde. “É uma dinâmica participativa. Temos filmes, rodas de conversa, dramatizações para que as pessoas se apropriem do que é a Rede Amamenta”, assegura. Para ela, o papel da Funesa é o de acompanhar a capacitação. “Somos parceiros nessa atividade, pois sabemos da importância da Rede Amamenta e, além disso, contribuímos metodologicamente para o desenvolvimento da ação”, finaliza.

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