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Preocupada com a qualidade dos alimentos produzidos em todo o estado, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), promoveu na manhã desta terça-feira, 27, o II Seminário de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e Alternativas Agroecológicas de Produção. O evento, que aconteceu no auditório da Embrapa, em Aracaju, reuniu técnicos e especialistas de diversos órgãos, entre eles, o gerente geral de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A programação, elaborada pela gerência de Alimentos da Divisa, contou com palestras que abordaram principalmente a saúde do trabalhador e a saúde do consumidor. Também marcaram presença, representantes Embrapa Tabuleiros Costeiros; Saulo Eloy, que é presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), além de representantes das vigilâncias municipais das cidades de Estância, Boquim, Aquidabã, São Cristóvão, Socorro, Carmópolis e Lagarto.

As discussões fazem parte do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Anvisa. O objetivo é de avaliar continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos consumidos in natura que chegam à mesa do consumidor. Este programa é uma ação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de vigilâncias sanitárias dos estados e o Distrito Federal, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados para análise nos laboratórios.

O secretário adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, destacou a importância do cuidado com a exposição de alimentos a produtos agrotóxicos. “A importância da fiscalização não é apenas para a indústria, mas também para a população em geral, principalmente pelo monitoramento desses resíduos nos alimentos que são comercializados em Sergipe. O uso do agrotóxico tem sido ao longo do tempo, mesmo que em pequenas doses, é maléfico à saúde, e não apenas da população em geral, mas principalmente do trabalhador. Esse monitoramento é essencial para que nós permaneçamos com uma taxa de resíduos que seja aceitável pela Anvisa e pela Vigilância Sanitária”, comentou.

De acordo com a gerente de Alimentos da Divisa em Sergipe, Rosana Paula Barreto, o trabalho realizado na análise dos alimentos produzidos e consumidos no estado é uma parceria entre diversas instituições. “É II seminário que realizamos; o primeiro aconteceu em 2009 e aqui a gente reúne várias instituições parceiras, pois trabalhamos em parceria com a Emdagro, Cohidro, Vigilâncias Municipais, Cosems, Embrapa e UFS. Desde 2005 estamos fazendo o trabalho de monitoramento através do PARA e estamos muito preocupados, para além do consumidor, com a saúde do trabalhador que está fazendo o uso abusivo de agrotóxicos. As análises de amostras colhidas são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)”, relatou.

Para o gerente geral de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Luiz Cláudio Meirelles, Sergipe tem feito um grande trabalho no PARA. “A Vigilância daqui tem feito um excelente trabalho na fiscalização do uso de agrotóxicos. É fundamental essa ação, pois os malefícios você só percebe após 20 ou 30 anos de contato. Muitas vezes a dificuldade do produtor em não fazer o uso do agrotóxico é, em parte, falta de para que esses produtores não necessitem produzir com o uso de agrotóxicos. Portanto, é fundamental que discutamos os alimentos livres de venenos”, finalizou.

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