Saúde realiza ação de prevenção à Hanseníase

Nesta quinta-feira, 31, Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizará uma ação de prevenção no bairro Porto Dantas. O evento será realizado a partir das 8 h, no Centro Social Porto Dantas, localizado à Rua Gerson Farias nº 96, ao lado da Igreja Católica.

Intitulada de ‘Manhã da Prevenção’, a ação também envolverá a comunidade do bairro Coqueiral. Na oportunidade, serão realizadas palestras educativas e prestação de serviços em saúde. Além disso, serão feitos testes rápidos para detectar sífilis e HIV, verificação de pressão arterial e glicemia, bem como atividades físicas.

O evento é organizado pelo Programa Estadual de Controle da Hanseníase, em parceria com o Programa Municipal de Hanseníase. A campanha terá o apoio dos Programas Estadual e Municipal de DST/Aids, da Unimed e do SESC.

A doença

O Brasil ocupa a segunda posição no mundo, em número de casos novos de Hanseníase. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2011, foram diagnosticados 219.075 novos casos em todo o planeta. Já em Sergipe, se comparados os últimos cinco anos, foi detectado cerca de 400 registros da doença por ano, o que representa uma média de 17 casos para cada 100 mil habitantes.

De acordo com a responsável técnica do Programa de Prevenção à Hanseníase no estado, Daniela Oliveira, trata-se de uma doença infecciosa e crônica. “A transmissão se dá pelas vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe) através de uma pessoa que está doente e sem tratamento. O diagnóstico é essencialmente clínico, devendo ser realizado pelo médico da Unidade de Saúde mais próximo do paciente. O tratamento é gratuito e disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Se não tratada, pode evoluir com lesão em nervos periféricos ocasionando incapacidade física e impedindo o indivíduo de realizar suas atividades diárias”, informa.

Para Daniela, a divulgação da importância da prevenção e tratamento da Hanseníase é uma oportunidade para mobilizar a população, principalmente em áreas consideradas carentes. “Nós temos que renovar o compromisso com ações que favoreçam o diagnóstico e tratamento oportunos da doença, visando à diminuição da carga de transmissão da hanseníase no país, além da superação do estigma e do preconceito que ainda estão presentes na sociedade”, reforça.