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“Compreender que a mudança de pessoas na estrutura da administração pública é corriqueira e que existe um compromisso maior por parte do govenador Marcelo Déda com os trabalhadores no sentido de valorização dos servidores do SUS, uma maneira de demonstrar esse valor é construir a oportunidade de um PCCV. É por isso que a gente vem conversando. A pessoa de Silvio Santos, que é extremamente compreensível, aberta ao diálogo, bem posicionada politicamente, tem um histórico de trabalho pessoal de posicionamento ao lado dos trabalhadores. Não é uma pessoa antagônica aos sindicatos e aos trabalhadores. Ele vem no sentido de ajudar a compor. A gente precisa entender quais são as possibilidades do momento e como conseguiremos superá-las diante de impossibilidades”, disse Antônio Carlos Guimarães, secretário de Estado da Saúde, ao se posicionar perante os representantes dos sindicatos dos trabalhadores do SUS, na última reunião da Mesa Permanente de Negociação, como gestor da pasta.

A reunião extraordinária ocorreu nessa terça-feira, 29, no auditório do Hemose, e contou com a presença de componentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fundações de Saúde, – FHS, Funesa e Parreiras Hortas -, e os sindicatos que representam os trabalhadores da saúde. O objetivo foi apresentar uma contra-proposta de Plano de Cargos, Carreira e Vencimento (PCCV) produzida pelo secretário Antônio Carlos.

A proposição apresentada ainda não foi analisada pelo nível central do governo do Estado. Foi uma contra-proposta ao proposto pelos representantes dos sindicatos, uma demonstração da preocupação da SES em criar um plano que tenha a possibilidade de ser implantado e sustentável ao longo de 30 anos.

“O PCCV exequível é um PCCV que tenha possibilidade de ser implantado, de fazer o enquadramento das pessoas, mas principalmente que seja sustentável para que seja cumprido nos próximos governos aquilo que foi combinado até agora. Não adianta a gente fazer uma proposta aparentemente satisfatória para o momento e que não tenha sustentabilidade em dois ou três mandatos de governo. Nós temos que perceber que o PCCV vai valorizar quem não foi valorizado até agora e vai ser valorizado para frente. Essa melhoria  para frente é a possibilidade de sustentabilidade do PCCV e é essa a responsabilidade que a gente tem que ter”, afirmou Guimarães.

Como encaminhamento da reunião ficou o compromisso de solicitar uma contra-proposta do governo do Estado a ser apresentada aos servidores do SUS no próximo dia 19 de junho. O responsável pela montagem do PCCV da SES, Antônio Álvaro de Carvalho, defendeu uma participação intersetorial do governo do Estado para preparar um PCCV sólido aos servidores. “Outras secretarias têm de ser envolvidas na elaboração de uma proposta de PCCV para que o Governo do Estado apresente o que é viável para ele”, disse Carvalho.

Antônio Carlos se comprometeu em fazer a interlocução com o governo do Estado, através do secretário Oliveira Júnior, gestor da pasta de Planejamento, Orçamento e Gestão, para que envie um representante da Seplag para trabalhar junto à proposta do PCCV.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde (Sintasa), Augusto Couto, falou sobre a expectativa para a nova proposta. “Na nossa visão é que hoje teria uma contra-proposta concreta após um ano de negociação. No ano passado, os sindicatos apresentaram uma proposta para o Governo que deveria ter sido analisada. Não houve essa possibilidade e a gente não pôde fazer essa discussão. No dia 19 de junho teremos outra reunião para avaliar a proposta concreta”, disse Couto.

Antônio Carlos encerrou a reunião pedindo a compreensão dos representantes dos sindicatos no sentido de entenderem o momento de transição que passa a Secretaria de Estado da Saúde e desta forma aguardassem o tempo mínimo necessário para que o novo secretário Silvio Santos possa tomar conhecimento das negociações e avanços alcançados pela Mesa Permanente de Negociação do SUS, ressaltando a importância de continuarem acreditando na força do coletivo e valorizando esse importante instrumento de participação na gestão do trabalho na SES e fundações de saúde.

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