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Como forma de conscientizar a população sobre os riscos do uso de agrotóxicos e do plantio do fumo, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e um técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) visitaram, na manhã dessa quarta-feira, 22, o povoado Quilombo, no município de Lagarto.

“Para que se combata o fumo é preciso analisar o impacto que ele representa na saúde do cidadão. E, para isso, é preciso estudar todo processo que o envolve, que passa  pelo plantio, comercialização e a dependência do fumante”, disse a coordenadora do Programa  Antitabagismo da SES, Lívia Angélica.

Localizado na zona rural de Lagarto, Quilombo sobrevive da agricultura familiar diversificada. Atualmente, cerca de 20 famílias são produtoras de fumo e também cultivam o plantio de outras culturas, como a mandioca, pimenta e maracujá. “Antigamente o fumo era a cultura mais praticada e tinha o financiamento dos bancos. A perda desse financiamento contribuiu para a redução da cultura, mas ainda há famílias que a mantém.”, explicou o técnico da Emdagro, Paulo Eduardo Nascimento.

De acordo com o presidente da associação comunitária produtiva do povoado Quilombo, Antônio José do Nascimento, o plantio do fumo no povoado reduziu em 80% porque é muito trabalhoso, mas ainda é cultivado. “É preciso muito cuidado com o plantio do fumo, o que as outras culturas não exigem. Além disso, muita gente reclama de enjoo e dor de cabeça por causa do cheiro forte”, afirmou.

Para o agricultor, João Francisco de Oliveira, além dos prejuízos relacionados ao tabagismo, a produção de fumo traz outros problemas, já que nem todos os agricultores tomam cuidado ao manusear o agrotóxico e acabam se prejudicando. “Tem gente que utiliza o veneno e não lava as mãos antes de comer e beber água e não toma banho assim que chega em casa. Essas pessoas se prejudicam porque não tomam esses cuidados. Eu conheci gente que se prejudicou por causa disso,” garantiu.

Redução de fumantes em Aracaju

De acordo com dados de 2011 da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), Aracaju registrou uma taxa de 9% de população como fumante. Uma queda de 1,6% frente a 2010, quando a capital teve a prevalência de 10,6%.  As capitais onde mais se fuma são: Porto Alegre (23%), Curitiba (20%) e São Paulo (19%). No Nordeste estão as capitais com menor incidência de tabagismo entre seus moradores: Maceió (8%), João Pessoa, Aracaju e Salvador (todas com 9%).

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