[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A luta pela eliminação da hanseníase tem conseguido resultados expressivos na saúde da população aracajuana nesses últimos anos. Num momento em que o Governo Federal comemora o aumento em 41,06% de cobertura do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase (PNEH) nas Unidades de Saúde da Família (USF) de todo Brasil, Aracaju se destaca por garantir a identificação, o acompanhamento e o tratamento da doença em todas as 44 USF do município, promovendo, através do diagnóstico precoce, o controle da doença em todos os bairros da cidade.

Este foi o melhor resultado de cobertura obtido pelo Ministério da Saúde desde 1998, quando o tratamento e o acompanhamento da doença passaram a ser feitos de forma descentralizada, nas USF. O aumento do número de unidades de saúde que dão atenção à hanseníase é uma das armas para o Brasil atingir a meta mundial estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de um caso por 10 mil habitantes.

“Em 2005 nós trabalhamos intensamente no combate e controle da hanseníase, e em 2006 já iniciamos com um trabalho ativo, capacitando todas as equipes de Saúde da Família, avaliando as ações desempenhadas em 2005, para já começar 2006 corrigindo alguns indicadores pensando em melhorar”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tânia Maria dos Santos. Conforme explica a coordenadora, a Saúde Municipal, através do Centro de Atenção Permanente da Saúde (Ceps), capacitou entre os dias 16 e 19 deste mês todas as equipes de saúde da família que compõem a Rede de Atenção Básica do Município. Foi realizada a primeira Oficina de Avaliação das ações de combate à hanseníase entre os profissionais que atuam nas unidades de saúde, médicos, enfermeiros, auxiliares, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde.

“Em 2004 a Secretaria Municipal de Saúde apostou na descentralização do tratamento, esta atitude possibilitou a melhoria dos índices epidemiológicos da doença já em 2005. A nossa tentativa é de buscar formas de se fazer o diagnóstico precoce, já que se trata de uma doença que quando aparece, já aparece em formas avançadas”, explica.

Diagnóstico precoce
Segundo o infectologista da SMS, Marcos Aurélio Góes, o diagnóstico precoce da doença permite possibilidades de cura sem haver comprometimentos futuros na saúde do usuário. Apenas no primeiro semestre de 2005 foram detectados 180 casos da doença, sendo que 72% dos casos foram descobertos nas unidades de saúde da família. Esse dado remete a um outro ponto que a gestão da SMS defende como relevante no combate à hanseníase, que é a descentralização no atendimento a usuários. “Assim as equipes de saúde da família podem atuar mais perto da população, possibilitando maior eficácia no diagnóstico e no tratamento”, ressalta Marcos Aurélio.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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