[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Vigilância Sanitária Municipal (Covisa), deu início na manhã de ontem, quarta-feira, ao curso de capacitação para implementação do Projeto Educanvisa. Trata-se de um programa de Educação para consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à Vigilância Sanitária. A capacitação segue até hoje e envolve além de profissionais da Covisa, representantes da Vigilância Estadual, professores da rede municipal de educação e representantes do Procom.

O objetivo do programa é desenvolver ações e estratégias em educação e comunicação em saúde para serem trabalhadas pelas escolas. O programa é focado em orientações sobre o consumo seguro de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, bem como sobre os riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa e abusiva.

O projeto é resultado de um convênio firmado entre a Anvisa e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça (CFDD/MJ), em dezembro de 2005. Para ministrar as aulas, a Anvisa enviou a Aracaju a farmacêutica e especialista em monitoramento de propagandas, Fernanda Horne.

“A nossa tarefa é passar informações importantes aos professores sobre ações de vigilância sanitária e alertá-los para necessidade de desenvolver estratégias em educação, de modo a orientar, da melhor forma, às crianças e adolescentes sobre o consumo responsável de medicamentos”, esclarece Fernanda Horne.

Saúde e prevenção

Nesse primeiro dia de curso, as aulas estão sendo ministradas para os profissionais da vigilância sanitária. Hoje, quinta-feira, os dois grupos serão reunidos para desenvolverem uma reflexão sobre a saúde na escola.

Durante o curso, o tema ´O Papel da Vigilância Sanitária na Escola´ será amplamente abordado. Os participantes vão sugerir atividades para serem trabalhadas com os alunos. Haverá, ainda, um laboratório de análises de peças publicitárias.

Segundo Pádua, o treinamento pretende sensibilizar e fornecer os elementos fundamentais para que os participantes se tornem cada vez mais conscientes e responsáveis em relação aos conteúdos divulgados nas propagandas. Ele explica que o consumo irracional de remédios e a influência da propaganda sob todas as formas são fatores que estimulam a automedicação, fazendo com que o medicamento seja a primeira causa de intoxicação registrada nos hospitais brasileiros.

“Inclusive aqui em Sergipe, onde recentemente o Centro de Intoxicação e Análises Toxicológicas (CIAT), instalado no Hospital Governador João Alves Filho (HGJAF), divulgou dados que confirmam o medicamento como primeira causa de intoxicação, seguido pelos saneantes, produtos também sujeitos à vigilância sanitária”, enfatiza Pádua. Ainda de acordo com o coordenador, o uso indiscriminado de medicamentos também impacta fortemente nos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), com internação e tratamento de pessoas intoxicadas, especialmente as crianças, alvos em potencial deste processo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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