Saúde municipal controla casos de leptospirose
Os casos controlados pela Saúde municipal são isolados, não correspondendo a uma epidemia. Neste ano foram notificados apenas cinco casos, sendo que a maioria deles se concentra no período chuvoso. Desses, somente dois casos foram confirmados, um no bairro Soledade e outro no bairro Industrial.
“Qualquer suspeita, a pessoa deve se dirigir à Unidade de Saúde mais próxima e solicitar o diagnóstico. Quando confirmado, a SMS faz a notificação e, através do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), avalia a região onde o caso ocorreu para detectar a possibilidade de aumento do risco”, informa a coordenadora do CCZ, Gina Brandão. A depender da necessidade, o paciente pode ser internado ou tratado pela equipe da Unidade. Os medicamentos são fornecidos pela SMS.
Para a coordenadora, outros animais são sensíveis à doença e podem se infectar, o que pode inclusive ocasionar a morte. Animais domésticos como cães, gatos e cavalos, dentre outros, podem sofrer a doença e também transmiti-la ao homem, porém em menor escala do que os ratos.
A Doença
A leptospirose é uma zoonose de ampla distribuição geográfica, acometendo os animais e o homem. É uma doença sistêmica aguda, causada por uma bactéria do gênero Leptospira Interrogans. Atinge áreas urbanas e rurais. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes.
Qualquer pessoa que tiver contato com água ou lama contaminadas poderá se infectar. A leptospira penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou arranhão. Na época de seca, oferece risco à saúde humana em caso de contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios onde existem ratos.
Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e viroses. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo – principalmente nas panturrilhas – , podendo também ocorrer coloração amarelada da pele. Nas formas mais graves são necessários cuidados especiais, inclusive internação hospitalar. O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e suporte clínico, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
