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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do programa Estadual de DST/AIDS, participou nesta quarta-feira, 23, do programa Comandos da Saúde nas Estradas, da 20 ª Superintendência Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Sergipe, no município de Maruim.

Através de uma blitz, policiais paravam os caminhoneiros que passavam e os encaminhavam para fazer diversos exames, como o de vista e sangue, e depois seguiam até o estande do programa DST/AIDS da SES. Eles também tiveram acesso ao teste rápido para detectar a presença do HIV no sangue, realizado em parceria com o Centro de Testagem e Acolhimento (CTA) da Secretaria Municipal de Saúde de Nossa Senhora do Socorro.

No estande, eles recebiam orientações sobre os diversos tipos de doenças sexualmente transmissíveis e seus sintomas, sobre os tipos de preservativos que devem usar e não usar, a camisinha feminina e o gel lubrificante. Após as explicações, cada um recebeu 20 camisinhas masculinas, um porta camisinha e gel lubrificante.

Teste rápido

Mais reservadamente do local onde ocorria o evento, os caminhoneiros preenchiam fichas e recebiam orientações para fazer o teste rápido de AIDS. Com uma picada no dedo colhe-se o sangue e em até 20 minutos a pessoa sabe se está ou não com o HIV.

Importância da ação

De acordo com o gerente do programa Estadual de DST/AIDS, José Almir Santana, os caminhoneiros tendem a achar que estão imunes às doenças por enfrentarem os perigos da estrada e as dificuldades da profissão durante as viagens.  “Um levantamento realizado em nível nacional mostra as vulnerabilidades dos caminhoneiros durante as viagens. Eles passam muito tempo fora de casa e sozinhos, quando, no local onde param, encontram, com freqüência, profissionais do sexo e muitas vezes não usam preservativos”, argumentou Santana.

Para ele, outro risco é o arrebite, medicamento ilegal, usado pelos caminhoneiros para se manterem acordados e dirigirem por mais horas. “O arrebite modifica os reflexos da pessoa e, conseqüentemente, o comportamento. Isso faz com que ele fique mais vulnerável durante a relação sexual”, explicou o gerente.  

Vindo de Recife com uma carga de gás de cozinha a granel, Wagner da Silva de Jesus, ficou atento às explicações da equipe da SES. “Essa palestra é legal. Nunca tinha visto tanta doença feia. É preciso prevenir”, disse o caminhoneiro.

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