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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, até o mês de outubro deste ano, houve um aumento de 67% no diagnóstico das pessoas portadoras de hepatite C. Para o médico Alex França, gestor da Atenção Hospitalar da SES e coordenador do Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário (HU), o acréscimo se deve à intensificação do trabalho conjunto entre a Secretaria e a Universidade Federal de Sergipe (UFS).

De acordo com ele, no ano passado apenas 30 pacientes com hepatite C foram tratados no Hospital Universitário (HU), onde a Secretaria de Estado da Saúde mantém o Núcleo de Assistência aos Portadores de Hepatites Virais de Sergipe. Em 2007, 50 pessoas já fizeram o tratamento até outubro.

Em parceria com a Secretaria da Saúde, a coordenação de Hepatologia do HU está trabalhando desde julho em um projeto de pesquisa para identificar portadores das hepatites virais B e C entre os profissionais de saúde e possíveis doadores de sangue que vão ao Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen).

"O trabalho é uma verdadeira busca aos pacientes porque estimativas apontam que 1% da população sergipana é portadora do vírus, o equivalente a mais ou menos 20 mil pessoas. Então, estamos promovendo campanhas de orientação para os grupos de riscos, incentivando-os a fazerem os exames para detecção da doença", explicou o médico.

Núcleo

Segundo o médico Maurício Pacheco, coordenador do Núcleo de Assistência aos Portadores de Hepatites Virais de Sergipe e integrante da equipe de profissionais da Vigilância Epidemiológica do Estado, qualquer pessoa com suspeita de hepatite, até mesmo gestante, pode ir até o núcleo fazer o cadastro e o exame para o diagnóstico via Sistema Único de Saúde (SUS), convênio ou particular. 

"Geralmente, as pessoas são encaminhadas pelos médicos dos postos e consultórios ou pelo Hemolacen, que envia os pacientes para a Liga de Hepatite do Núcleo, onde novos exames são feitos para ter certeza do diagnóstico e iniciar o tratamento", informou Maurício. Mais informações sobre o tratamento podem ser obtidas pelos telefones (79) 3215-3551 e 2105-1798.

Grupos de risco

De acordo com o médico Alex França, fazem parte do grupo de risco para contaminação por hepatite C pessoas que têm tatuagem, usuários de drogas, profissionais do sexo, profissionais de saúde, familiares de pacientes com hepatites, pessoas submetidas a cirurgias cardíacas e a transfusão sangüínea antes de 1992. "Isto porque só depois daquele ano foram instituídos os exames de hepatite nos hemocentros do país", disse.

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