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A gerência de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população e os profissionais de saúde em Sergipe para os riscos da toxoplasmose, doença infecciosa que pode trazer sérios problemas à vida do portador. De acordo com Sidney Sá, gerente de Zoonoses da SES, a toxoplasmose não é uma doença objeto de ações de vigilância epidemiológica, entretanto, possui grande importância para a saúde pública devido a sua prevalência e gravidade dos casos congênitos.

"A toxoplasmose não é uma doença que pode desencadear uma epidemia, mas é preciso atenção especial dos profissionais de saúde e da população, principalmente em relação às gestantes. Nelas, a doença oferece os mesmos riscos da rubéola: malformação do feto e até o aborto. Já em pessoas com baixa imunidade, a toxoplasmose pode causar lesões oculares e cerebrais", disse a gerente.

Segundo Sidney, a toxoplasmose é uma doença universal. Dados do Ministério da Saúde (MS) estimam que 70% a 95% da população já teve contato com o parasita causador da doença. "A reação depende do sistema imunológico de cada um. Em muitos casos, por conta da defesa do organismo, a doença nem se desenvolve", explicou, acrescentando que não existe vacina para a toxoplasmose, mas que há tratamento para o problema.

A gerente afirmou que o trabalho de educação em saúde realizado pela SES orienta os médicos a solicitar sempre o exame sorológico diante da suspeita de toxoplasmose. "O grande problema é que a doença não apresenta qualquer sintoma em muitos casos. Por isso, é imprescindível para as gestantes realizar exames no início da gravidez e no acompanhamento pré-natal", frisou.

Sidney destacou ainda que a toxoplasmose não integra a relação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do MS justamente por não apresentar risco de epidemias. "Diferente de doenças como dengue, febre tifóide, cólera, meningite, entre outras, a toxoplasmose não consta na lista nacional de doenças de notificação compulsória. Estados e municípios podem incluir a doença e outros problemas importantes na relação do Ministério da Saúde, mas para isso é preciso a comprovação científica de que há grande risco na região", explicou.

Doença do gato

A toxoplasmose também é conhecida como ‘doença do gato’, já que os felinos são os únicos hospedeiros definitivos do parasita toxoplasma gondi. Somente eles eliminam cistos contaminantes nas fezes, que são resistentes no meio ambiente. Portanto, são os gatos e outros felinos os responsáveis pela transmissão para outros animais, que podem ingerir os cistos na água, por exemplo.

"Os gatos são reservatório natural do parasita. Por isso, quem possui esses animais em casa deve ter muito cuidado na manipulação do ambiente onde eles ficam. A população também deve adotar alguns hábitos que podem evitar a contaminação. Ingerir carne e leite mal cozidos representam uma maneira muito comum de contrair toxoplasmose", disse a gerente, ao acrescentar que as pessoas também devem lavar bem as frutas e verduras antes de ingeri-los.

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