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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) inaugurou nesta terça-feira, 29, o novo ambulatório de fisioterapia do Centro de Oncologia Dr. Oswaldo Leite (COOL) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). O espaço vai beneficiar dezenas de pacientes. Para isso, conta com cinco ambientes divididos em consultório e salas de atividades. Lá estão equipamentos variados como bicicletas estacionárias, esteiras ergométricas, polias, escada de dedos, trampolim, turbilhão para membros superiores e inferiores, entre outros.

A solenidade de inauguração foi aberta pela secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, que enfatizou a importância desta conquista para os pacientes com câncer atendidos pelo serviço. "São ações como esta que fazem toda a diferença. A nossa meta é oferecer assistência digna aos usuários do Sistema Único de Saúde. Se não pudermos curar, ao menos queremos aliviar a dor", afirmou a secretária.

O diretor-geral do HUSE, Yure Maia, agradeceu aos pacientes pela confiança empregada na gestão e elogiou o empenho dos profissionais no trabalho de revitalização do serviço. "Bastam pequenas atitudes para consolidar grandes atos. A inauguração do ambulatório de fisioterapia foi um exemplo de que a simples somação de esforços dentro da unidade pode gerar mudanças significativas", acrescenta Yure.

Para a fisioterapeuta Karla Mendonça, que atua na unidade há seis anos, a ampliação do ambulatório representa mais que melhores condições de trabalho, é uma forma assegurar o direito de reabilitação dos pacientes com câncer. "Desde que comecei a trabalhar aqui, lutei por melhorias e, hoje elas chegaram. Agora posso dizer que estamos realizando um sonho", afirma Karla.

Assistência

O sentimento de felicidade é compartilhado com as integrantes do Grupo Mamafest, formado por mulheres mastectomizadas (sem a mama) que são atendidas naquela unidade hospitalar. Além de realizar uma apresentação musical, elas também deram testemunhos de vida pautados na esperança e na vontade de viver.

Aos 62 anos, dona Maria Iraci Mota se sente uma vitoriosa. Há cinco, em acompanhamento no Centro de Oncologia, a aposentada diz que consegue ter uma vida normal graças à atenção que recebe dos profissionais da unidade. "Este hospital é como se fosse a minha segunda casa. Apesar do sofrimento que passei, aqui recebo muito carinho daqueles que não medem esforços para me ajudar", garante Iraci.

A coordenadora administrativa do Centro de Oncologia, Rute Andrade lembra que o serviço de fisioterapia tem poder transformador no tratamento do câncer, principalmente para aqueles pacientes que tiveram algum membro amputado após a retirada de um tumor. "Ver essas pessoas se movimentando depois de um processo cirúrgico complicado não tem preço. Para nós é um orgulho, para eles é a possibilidade de resgatar a auto-estima", diz Rute Andrade.

Avanços

Diante da importância do serviço para pacientes que sofreram algum tipo de lesão, Isabel Cordeiro, referencial técnica em fisioterapia do HUSE, anunciou que em breve o trabalho de reabilitação será ampliado. "Queremos dar assistência também aos pacientes não-oncológicos, como é caso das vítimas de queimaduras que sofrem com as seqüelas", afirma a técnica.

Participaram também da inauguração a coordenadora administrativa do HUSE Cristiane Prado, profissionais da unidade, servidores, pacientes e voluntários de Organizações Não Governamentais (ONG). Na oportunidade, o diretor do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) entregou um documento à secretária Mônica Sampaio, em agradecimento à SES pela iniciativa. "O trabalho que essa gestão vem desenvolvendo reflete diretamente no processo de recuperação dos pacientes. Por isso, o GACC faz questão de valorizar o comprometimento de quem se dedica ao próximo", ressaltou.

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