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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está realizando nesta terça e quarta-feira, dias 30 e 31, uma capacitação teórica e prática sobre a vigilância epidemiológica da influenza (gripe). A atividade reúne profissionais das Unidades Básicas de Saúde Carlos Hardman e Ávila Nabuco, em Aracaju, que são sentinelas da doença, além de técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública e da Atenção Básica, Imunização e Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal.

Segundo a técnica Aline Gomes, responsável pela influenza em Sergipe, o curso tem o objetivo de fortalecer as ações de controle da doença. "A qualificação dos técnicos é um fator determinante para obter bons resultados. Na semana passada, atendendo a uma recomendação do Ministério da Saúde (MS), também realizamos a avaliação do nosso Plano Estadual de Preparação para Pandemia de Influenza", afirmou Aline.

Durante a abertura do curso, o assessor técnico Fabiano Antonini, do MS, apresentou estudos sobre a vigilância e o controle da influenza no Brasil e no mundo. "Também discutiremos questões relacionadas ao protocolo de investigações e medidas de controle", disse, classificando a capacitação como um importante momento de qualificação. "O Ministério está acompanhando a realização desses cursos em diversos estados. No Nordeste, a mais recente aconteceu em Recife", frisou o técnico.

A capacitação teve início na manhã desta terça-feira, no auditório do Laboratório Central, e prossegue até amanhã (31) nas duas unidades sentinelas. Para capacitar os profissionais de forma prática, a SES conta com a presença da técnica Edna Felizola, do Instituto Evandro Chagas, em Belém/PA, unidade que é referência nacional no tema. "Faremos o treinamento de coleta, acondicionamento e transporte de espécimes clínicos", comentou Edna.

Monitoramento

Aline Gomes destacou que as unidades sentinelas exercem um importante papel para a identificação do vírus que está circulando na região. "São elas que coletam amostras de secreção de nasofaringe e encaminham para o Laboratório Central. Diante do diagnóstico positivo, o material é encaminhado para a Fundação Oswaldo Cruz (Cruz). Lá é realizada a caracterização do vírus", explicou a técnica.

"Todos os estados executam esse trabalho. Assim, com base em estatísticas, o Ministério da Saúde fica sabendo qual o vírus mais prevalente e desenvolve as vacinas para o ano seguinte", frisou, acrescentando que a iniciativa também possibilita a descoberta de novos vírus. "No ano passado, por exemplo, foi descoberta uma nova ‘cepa’ no Rio Grande do Norte", comentou Aline.

Sistema respiratório

Também conhecida como gripe, a influenza é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, que são responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País. A doença inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. É também freqüentemente confundida com outras viroses respiratórias, por isso o diagnóstico só é preciso mediante exame laboratorial específico.

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