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A assistência a usuários de álcool e outras drogas voltou a ser tema de capacitação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para profissionais que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Sergipe. O evento, realizado nesta sexta-feira, 5, no auditório da SES, deu início a uma seqüência de oficinas previstas para serem desenvolvidas até meados deste ano.
 
O objetivo é fomentar as discussões acerca do método de Redução de Danos, estratégia preconizada pelo Ministério da Saúde como a mais eficaz no processo de abordagem a usuários de álcool e outras drogas. Até junho deste ano, cerca de 400 profissionais que atuam em Caps no Estado serão capacitados em estratégias de cuidado aos usuários de substâncias psicoativas.
 
“A idéia é preparar os profissionais para que eles possam receber os usuários da melhor forma possível”, explica Ana Raquel Santiago, coordenadora de Atenção Psicossocial da SES. Segundo ela, neste aspecto, as oficinas proporcionam uma grande contribuição, ao discutir conceitos como sujeito/subjetividade, estigma, preconceito, vínculo, além de estratégias complementares ao cuidado.
 
Estão sendo capacitados nesta primeira etapa 40 profissionais que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial de Lagarto, Itabaiana e Nossa Senhora do Socorro. Num segundo momento, a capacitação deverá ser estendida também a profissionais que trabalham no Programa de Saúde da Família (PSF) de todo Estado.
 
Demanda
 
A elaboração de um cronograma de capacitações voltadas exclusivamente para a temática da assistência ao usuário de drogas é justificada pela coordenadora como reflexo da ampliação da rede de saúde mental em Sergipe.  
 
Atualmente, o Estado tem a maior cobertura de Caps do país, totalizando 32 unidades. Até o final de 2010, mais três deverão entrar em funcionamento. Para Ana Raquel, a ampliação da rede ocasionou a ampliação do acesso. “O cuidado passou a alcançar a quem antes não chegava. Na medida em que o serviço vai se solidificando, a demanda também vai ampliando”, avalia a coordenadora.
 
Redução de danos
 
A redução de danos é uma estratégia da saúde pública que visa reduzir os problemas à saúde em conseqüência de práticas de risco. No caso específico do Usuário de Drogas Injetáveis (UDI), busca reduzir os danos daqueles usuários que não podem, não querem ou não conseguem parar de usar drogas injetáveis e, portanto, compartilham a seringa e se expõem à infecção pelo HIV, hepatites e outras doenças de transmissão parenteral.
 
A estratégia tem sido a política prioritária para o desenvolvimento de ações junto a usuários de drogas e são desenvolvidas pelas três esferas de Governo (União, Estado e Município) e também pelas organizações da sociedade civil.
 
O Ministério da Saúde tem envidado esforços para fortalecer a parceria entre os programas de Saúde Mental, de Hepatites Virais e de DST e Aids, objetivando promover a integralidade da atenção e a visibilidade da redução de danos como uma política de saúde publica.

As ações de redução devem preconizar reduzir todos os danos à saúde dos usuários, considerando a exclusão social, as questões estruturais, o estabelecimento de referências e contra-referências como prioritárias dentro dos programas desenvolvidos. Assim, são apoiadas ações de fortalecimento da rede de redução de danos.

* Com informações do Ministério da Saúde

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