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O novo modelo de gestão de leitos hospitalares, que vem sendo implantado em Sergipe, demonstra a resolutividade esperada. Na última segunda-feira, 24, no acidente entre Tobias Barreto (SE) e Itapicuru (BA), envolvendo um caminhão pau de arara, a atuação conjunta do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e das equipes nas unidades hospitalares mostrou uma gestão de leitos eficiente.

Avaliados pelos profissionais de saúde do Samu, Corpo de Bombeiros e de unidades locais, os pacientes foram direcionados por classificação de risco para as unidades hospitalares mais adequadas. Das 23 vítimas do acidente, oito foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Tobias Barreto. Permaneceram no local as vítimas que apresentaram apenas escoriações e, depois de ficarem em observação por 12 horas, receberam alta e foram liberadas.

“A atuação das equipes demonstrou o espírito de solidariedade. Além de quem já estava trabalhando na escala, os profissionais que não estavam de plantão também foram trabalhar de forma voluntária e isso foi fundamental. Médicos, auxiliares, enfermeiros e motoristas de ambulância”, ressaltou David Souza, diretor operacional da Fundação Hospitalar de Saúde.

Por ser um hospital de média e alta complexidade, com leitos de UTI e especialistas em ortopedia, para o Hospital Regional de Lagarto, foram encaminhadas 10 vítimas. A última foi liberada na manhã de ontem, quarta-feira. Outras nove do mesmo acidente receberam alta até a terça, 25, após se submeter a procedimentos de sutura e avaliação ortopédica.

Como deve ser, os casos mais graves, de alta complexidade, foram encaminhados para o Hospital de Urgência de Sergipe. Ao todo, cinco pacientes com traumatismo craniano, de face, sendo dois deles já encaminhados respirando com a ajuda de aparelhos. “Quando o Samu recebeu o chamado com múltiplas vítimas, de imediato, acionou e comunicou as unidades mais próximas. Esses pacientes foram regulados seguindo todo o protocolo, ou seja, o Hospital foi avisado sobre a gravidade dos casos e da necessidade de avaliação por especialidades específicas, a exemplo de neuro, traumatologia, cardiologia e até a demanda cirúrgica. Essa regulação é fundamental na agilidade do atendimento, já que o paciente encontra a equipe preparada para atendê-lo”, explicou Clóvis França, superintendente do Samu.

“Essa parceria entre gestão de leitos e regulação é fundamental para que as unidades hospitalares de Sergipe funcionem como devem, ou seja, com casos encaminhados para as unidades mais adequadas e estas sendo avisadas e preparadas para o atendimento. Desta forma, estamos implantando a política de assistência em saúde planejada pelo governador Marcelo Déda, para que as unidades do interior funcionem cada vez mais em sua plenitude e ficando o Huse destinado aos casos mais graves, de alta complexidade para a qual foi criado”, concluiu o secretário estadual  da Saúde, Silvio Santos.

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