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A hanseníase foi tema de capacitação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para médicos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) dos 75 municípios sergipanos. O treinamento que aconteceu nesta terça-feira, 4, no auditório do Hemocentro de Sergipe teve como objetivo reciclar os médicos que tratam a hanseníase e reforçar a importância do diagnóstico precoce.

“Esse evento é realizado uma vez ao ano e trata sobre a atualização e manejo das reações e dos episódios de recidivas, que são reações em consequência da doença, de difícil diagnóstico nas unidades básicas de saúde e com tratamento realizado em paralelo”, disse Daniela Teles de Oliveira, responsável técnica do programa Estadual da Hanseníase.

Na ocasião, também foram apresentadas as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para prescrição e uso da Talidomida, que é um dos medicamentos usados contra a doença.

“Esse treinamento realizado pela Vigilância Epidemiológica Estadual parte de uma preocupação da Secretaria Estadual de Saúde para combater doenças crônicas que têm cura. O Sistema Único de Saúde oferta o tratamento, em qualquer unidade básica de saúde, e os medicamentos para as pessoas diagnosticadas”, explica Silvio Santos, secretário estadual de Saúde.

Hanseníase

A hanseníase atinge a pele, os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. A doença ainda pode causar deformidades físicas, caso o diagnóstico não seja precoce. Ela é transmita pelo contato prolongado com tosse e espirros da pessoa doente que ainda não recebeu o tratamento medicamentoso.

Manchas na pele que não são percebidas ou sentidas e a falta de sensibilidade em geral são sintomas da doença. O tempo de contágio até o aparecimento dos sintomas pode levar de dois a mais de 10 anos.

“Atualmente o tratamento é realizado por um conjunto de drogas com ações diferentes para matar o bacilo da hanseníase. O tratamento dura entre nove e dezoito meses, dependendo da forma clínica da doença”, explicou Rômulo Rodrigues de Souza, médico da equipe de Estratégia de Saúde da Família de Estância. Para saber mais sobre a hanseníase clique aqui.

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