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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) já providenciou a chegada de novos armários mais resistentes para a farmácia da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Apesar da série de adaptações e reparos feitos pela Governo do Estado na unidade hospitalar, algumas falhas na concepção do projeto original podem prejudicar o trabalho de alguns setores fundamentais para a prestação de serviços na unidade. A farmácia foi uma das áreas entregues com maiores problemas físicos e estruturais.

As prateleiras para armazenar medicamentos, por exemplo, cederam antes mesmo de a unidade entrar em funcionamento. O móvel feito de material acartonado, usado em divisórias, é inapropriado para colocação de material hospitalar e, além disso, não suporta o peso mínimo de pequenas caixas de isopor.

Entre as dificuldades diárias para o manuseio dos itens farmacêuticos, a SES também teve que efetuar a compra de novos ‘bins’, uma espécie de frasqueira plástica para dispensação de remédios. Isso porque a quantidade deixada pela gestão anterior na maternidade é muito inferior à real necessidade da demanda. Como o setor foi construído contendo apenas uma bancada para fracionar os medicamentos, outros balcões terão que ser utilizados como estação de trabalho.

Incoerência

Durante a execução da obra e organização dos ambientes foram dispensados detalhes simples que influenciam diretamente no resultado final dos processos de trabalho. A sala voltada ao funcionamento da farmácia não possui sequer um ar condicionado central, o que prejudica principalmente o armazenamento de materiais siliconados, como luvas. Sem refrigeração, os riscos de desperdício são vitais e por isso, os novos equipamentos começaram a ser instalados.

Ainda de acordo com os especialistas, o único frigobar encontrado no local não é suficiente para garantir a conservação dos medicamentos termosensíveis, ou seja, que precisam ser mantidos em baixa temperatura. Por isso, duas grandes geladeiras serão removidas da Hildete Falcão para a nova Maternidade. Com essas alterações, outra sala teve que ser adaptada, já que a área anterior era bastante reduzida e não tinha como manter um almoxarifado farmacêutico.

Não bastassem essas falhas, as bases usadas para apoiar caixas, conhecidas como ‘estrados’, foram compradas fora das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) porque não possuem altura suficiente para que seja feita a limpeza do chão. A gerente da farmácia, Tânia Calomeno se mostra surpresa a cada nova constatação. "Falta até carrinho para distribuição de medicamentos nas alas. Não é preciso ir muito além para perceber que feriram a legislação. Tecnicamente, a maternidade é muito deficiente", completa Tânia.

Higienização

Na área destinada à higienização da unidade, vários agravantes também foram detectados.  Faltam banheiros, pias, carrinhos para transporte das roupas da lavanderia e espaço nos armários para armazenar o enxoval limpo. Outra deficiência identificada pelos funcionários que vão atuar no setor é a falta de um acesso para levar o lixo até a lixeira que fica localizada nos fundos da maternidade.

Segundo a responsável pelo setor de limpeza, Talila Bigueline, a ausência de um local para descanso dos funcionários que atuam 24 horas pode influenciar no bom desempenho das atividades diárias. "Mesmo com todo esforço e dedicação, esses detalhes podem implicar na agilidade dos serviços que prestamos à sociedade", explica.

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