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As medidas para conter a superlotação na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes já começaram a ser adotadas. Na manhã do último sábado, dia 9, o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos, esteve na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, onde se reuniu com a diretora Karline Rabelo. A nova diretoria da Fundação Hospitalar de Saúde, nomeada na sexta-feira, 8, também foi convocada, além de coordenadores das áreas financeira e de logística.

Quanto à existência de um surto, a diretora da maternidade esclarece que “não há surto, porém é preciso agir para conter a superlotação e desafogar a maternidade que deveria atender apenas casos de alto risco, mas hoje atende de 65 a 70% de gestantes de baixo e médio risco”, explicou Karline Rabelo.

Durante mais de quatro horas, discutiu-se um plano de ação para resolver  a questão da superlotação. Medidas que já começaram a ser adotadas.

“Vamos trabalhar para regularizar esse cenário. Já fizemos contato com prestadores e vamos buscar de forma imediata mais leitos de UTI para bebês. Ao mesmo tempo, também entramos em contato com as pessoas envolvidas para providenciar da forma mais rápida possível a reabertura do Hospital de Socorro, desafogando assim a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes”, explicou o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos.

Quanto à questão de abastecimento de medicamentos e insumos, o secretário estadual esclareceu que “o processo de compra não é simples, principalmente com o dinheiro público. É preciso fazer tudo dentro da legalidade. Mas, de uma maneira geral, em toda a rede, é preciso que haja planejamento e controle de estoque. Não há sentido em faltar insumos básicos em uma unidade de Saúde que faz um planejamento e solicita com antecedência. O  que não dá para admitir é solicitar medicamentos e insumos depois que ele acaba na Unidade”.

Diversos itens já foram providenciados, inclusive com o abastecimento. A Fundação Hospitalar de Saúde já manteve, também, contato com vários outros fornecedores, de forma a manter esse abastecimento regularizado.

Outra ação discutida foi a criação de uma porta de regulação para as gestantes que permita agilizar o encaminhamento para a unidade específica onde há leito, seja o caso de baixo, médio ou alto risco. “A implantação dessa classificação de risco vai evitar que a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes atenda, em sua maioria, casos mais simples, quando deveria atender apenas  casos de alto risco.  E a reunião para planejar o funcionamento desta regulação já foi marcada para segunda-feira”, disse David Souza, diretor operacional da Fundação.

Paralelo às estas ações, o diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde, João Junior, se comprometeu, também, em abrir um canal de diálogo com os profissionais para buscar soluções.

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