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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) participou na manhã desta sexta-feira, 19, de uma simulação de acidente aéreo no Aeroporto de Aracaju. O Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (EXEAC) marca o encerramento do curso de formação do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), realizado anualmente pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) em Sergipe.

De acordo com o superintendente da Infraero, Fábio Bastos, a simulação acontece em todas as unidades aeroportuárias brasileiras, atendendo a uma exigência da Organização Internacional de Aviação Civil. "O objetivo é aferir nosso plano de emergência diante de uma ocorrência grave como é um acidente aéreo, buscando a segurança dos passageiros e agindo para que a situação transcorra da forma menos traumática possível", afirmou Bastos.

Ele destacou que a participação do Samu é de suma importância para a atividade, não só pela característica vital do Serviço, mas pela elaboração do conteúdo programático do curso e da montagem da simulação. "Foram 120 voluntários, moradores da região do entorno do aeroporto, que tiveram aulas de primeiros socorros, noções de combate a incêndio e aprenderam como agir em situações de emergência aeronáutica", disse o superintendente.

Para o coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu Sergipe, Fábio Alves, a simulação é uma excelente oportunidade para que as equipes do Serviço possam treinar seu desempenho diante de uma situação de caos. "Acidentes aéreos são sempre graves pelo número de vítimas, potencial de óbito e risco de incêndio. Aqui percebemos que todo o grupo agiu de modo muito coerente, desde a coordenação até o atendimento às vítimas", frisou.

Estrutura e equipe

O Samu 192 Sergipe participou da simulação com 20 profissionais entre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores, além de três Unidades de Suporte Básico (USB), uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e um Veículo de Intervenção Rápida (VIR), conhecido como ‘trem de socorro’. As equipes contaram ainda com o apoio de estudantes de medicina estagiários da Liga Acadêmica de Trauma de Sergipe.

Durante a simulação, Fábio Alves explicou que o Corpo de Bombeiros é o responsável por recolher as vítimas e levá-las para a lona de triagem, onde uma equipe do Samu faz a classificação de acordo com a gravidade dos acidentados. "Eles podem ser encaminhados para as lonas verde, amarela e vermelha, que pelas cores representam a situação de cada vítima. Há ainda uma lona preta para os casos de óbito", comentou.

Além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, integram o plano de emergência do Aeroporto de Aracaju instituições como Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Defesa Civil, Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) e Instituto Médico Legal (IML), entre outras.

Produto químico

Em setembro, o Samu Sergipe também participou da simulação de um acidente com produto químico promovida pela Fábrica de Fertilizantes do Nordeste (Fafen). O acidente foi simulado na BR-101, próximo ao município de Itaporanga D’Ajuda, como se houvesse acontecido uma colisão entre um carro de passeio e uma carreta carregada do componente químico amônia, produto perigoso que causa asfixia e contamina o ar, o solo e a água.

Na ocasião, dez pessoas foram supostamente vitimadas: o condutor e os três passageiros do veículo, o motorista da carreta e mais cinco pedestres que passavam pelo local e foram atropelados. Como causaria danos ao ecossistema e tinha mais de cinco vítimas, o acidente poderia ser considerado uma catástrofe.

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