[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]É com o intuito de discutir temas relevantes para a parcela da população aracajuana portadora de deficiência que toda primeira quarta-feira de cada mês o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência promove suas reuniões. Na manhã de hoje, quarta-feira, a Estação Cidadania, situada nas adjacências da Praça Olímpio Campos, sediou mais um desses encontros.

Compareceram à ocasião conselheiros, deficientes, representantes de secretarias municipais e palestrantes convidados. Dentre estes, estavam o presidente do Conselho Estadual dos Portadores de Deficiência, Cláudio Brito, a fiscal da Delegacia do Trabalho, Marília Barreto, e a fonoaudióloga do Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cerest), Ângela Colognesi. Eles compuseram a mesa juntamente com a presidente do CMPNE, Gorette Medeiros.

Conforme Gorette, além de servir para ouvir as idéias e propostas dos órgãos que enviaram representação, a reunião ainda propiciou um balanço acerca do 1° Seminário de Capacitação de Conselhos Regionais de Alagoas, Bahia e Sergipe, que aconteceu entre os dias 23 e 25 de setembro, no Espaço Sebrae. “Consolidando essas reuniões, comemoramos mais uma conquista rumo à vitória que estamos em busca”, ressalta Gorette.

O tema mais abordado na reunião foi a inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho. “Estamos trabalhando em cima da legislação. Junto com a Procuradoria Federal, já temos 68 empresas que firmaram acordo para contratação e treinamento de deficientes. Além do mais, as empresas que não estão cumprindo a quota para deficientes estão sendo punidas”, colocou Cláudio Brito.

Segundo ele, recentemente uma empresa não cumpriu com a quota mínima de deficientes que deve compor seu quadro de funcionários e acabou sendo encarregada de promover um curso de capacitação para 25 pessoas com deficiência. “Queremos que as empresas cumpram a lei e se tornem socialmente responsáveis”, disse Cláudio, afirmando que os conselhos municipal e estadual têm mantido uma parceria proveitosa e vêm colhendo bons frutos.

Ao tomar a palavra, a fiscal Marília Barreto fez uma explanação sobre o trabalho que está desenvolvendo há dois meses na Delegacia do Trabalho. “Estou começando um trabalho de inclusão da pessoa portadora de deficiência. Estamos fazendo a fiscalização e chamando as empresas na Delegacia, para que elas contratem essas pessoas e cumpram a quota exigida”, colocou Marília.

Uma boa surpresa foi dada pela fonoaudióloga Ângela Colognesi, que logo disse ter uma novidade para o pessoal do Conselho e demais presentes. “Eu vim trazer uma notícia: nós do Cerest estamos criando um ‘braço’ de trabalho relacionado a pessoas portadoras de deficiência. Queremos com o nosso trabalho, que objetiva cuidar do trabalhador, da saúde dele e suas condições de trabalho, fazer uma ponte com o empresariado para que haja harmonia nessa relação”, explicou Ângela.

Conforme a representante do Cerest, o Centro quer iniciar um trabalho com os deficientes, respeitando suas limitações e lhes dando a oportunidade que esperam. “A idéia é criar uma sensibilidade com o empresariado para que ele cumpra a lei de quotas. Estamos com esse programa já aprovado e queremos o apoio do Conselho”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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