Representantes de várias instituições de ensino conhecem o funcionamento do CAP
O CAP atende hoje 96 alunos de forma exclusiva, além dos chamados alunos inclusos nas salas de aula regulares, o que resulta no atendimento de 157 portadores de deficiência visual, vindos de todos os locais de Sergipe. Por meio do centro aprendem a ler e escrever em braile, a fazer cálculos matemáticos através do soroban e a caminhar com auxílio da bengala, por meio dos ensinamentos de orientação e mobilidade.
“Fazemos atendimento a qualquer pessoa portadora deste tipo de deficiência, seja da capital ou do interior, mas este é um trabalho que custa caro, que conta com a presença de profissionais altamente capacitados e que podem ser multiplicadores em qualquer local, basta, para isto, serem firmadas as devidas parcerias. Por isto estamos tentando colocar em prática o que determina a portaria federal, para podermos ampliar a oferta e atender a demanda, que é grande”, declarou Tereza Cristina.
Conforme as informações de Margarida Maria Teles, coordenadora do CAP, somente a Juliete, uma das impressoras de braile, custa R$ 37 mil. Uma resma com mil folhas de papel específico para este tipo de impressão, que possui uma gramatura diferente, custa R$ 147. “Imagine o quanto não gastamos com o volume que recebemos”, frisou Margarida.
Durante a reunião também foi comentada a situação de 11, dos 13 professores do CAP, que trabalham pela manhã no centro e à tarde pertencem à Secretaria de Estado da Educação e estão lotados em salas de aula regulares. “Todos foram capacitados no instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, e considero um total desperdício da capacidade desses profissionais. Se estivessem voltados somente para a educação de deficientes visuais, aqui ou no Estado, certamente estariam sendo melhor aproveitados”, frisou a secretária. Ada Augusta, assessora do Estado, se comprometeu em analisar esta situação.
“É a primeira vez que conheço de perto o trabalho do CAP, que percebo como funciona sua estrutura organizacional e estou realmente encantada, porque até então só conhecia de ouvir dizer. O centro realiza um trabalho maravilhoso e iremos analisar tudo o que está sendo proposto”, comentou Selma Amorim, coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade Pio Décimo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Representantes de várias instituições de ensino conhecem o funcionamento do CAP – Fotos: Walter Martins