Representante do Banco Mundial afirma que o Brasil investe muito na educação
“O Brasil tem avançado muito na educação em relação a outros países da América Latina”. A afirmação foi feita pela representante do Banco Mundial para programas educacionais na América Latina, Bárbara Bruns, durante a realização da I Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que está acontecendo em Aracaju. Na manhã desta sexta-feira, 26, ela abordou o tema: Estratégias de Educação do Banco Mundial para a América Latina.
“A eficiência do gasto é vital para a obtenção de resultados educacionais”. De acordo com a economista Bárbara Bruns, o Brasil gasta hoje na educação quase 6% do PIB, bem acima do que muitos países da América Latina. Durante a sua palestra, a representante do Banco Mundial disse que a missão do BM é desenvolver o conhecimento e as competências do cidadão para a vida e o trabalho, a fim de reduzir a pobreza, promover o crescimento sustentável e a boa governança.
O Banco Mundial, na avaliação da palestrante, também objetiva aumentar o conhecimento e a compreensão para um progresso equitativo e eficiente na educação da próxima década. “Por que uma nova estratégia?”, perguntou Bárbara Bruns, respondendo que é para discutir e debater atuais desafios, construir consenso a respeito de direções estratégicas, preparar uma estrutura global para monitorar o progresso na educação e identificar as necessidades de pessoas e recursos dentro do Banco Mundial.
Projetos
Bárbara Bruns informou que o BM tem disponível por ano até US$ 3 bilhões para emprestar ao Brasil. “Em vários estados do país temos aprovado projetos na área de educação, saúde, saneamento, infraestrutura e gestão pública. Ela informou que o estado de Sergipe tem parceria com o Banco Mundial em um projeto de combate à pobreza rural. “Parte do projeto foi destinada ao desenvolvimento social na região do baixo São Francisco”, disse.
Com relação ao alcance dos objetivos de desenvolvimento do milênio na educação, Bárbara Bruns ressaltou que aumentou a matrícula no ensino fundamental, ampliou-se a matrícula de jovens e adultos e aumentou a demanda de ensino médio e superior.
No que se refere às novas oportunidades criadas nos países de renda média, ela disse que o crescimento econômico proporcionou aos países, espaço para maior investimento na educação e surgiram novas estrelas na econômica: Brasil, Rússia, Índia e China. Para Bárbara Bruns, o contexto da próxima década é diferente, pois existe uma rápida globalização, o uso crescente da tecnologia da informação e comunicação e preocupação acerca do emprego e competência dos trabalhadores.
O Banco Mundial, de acordo com ela, apoia vários programas e projetos na área educacional. “A Educação infantil, estudos sobre o Fundeb, assistência técnica, Prova Brasil, análise no PAR e pesquisa sobre observação na sala de aula (Método Stallings) são alguns dos programas apoiados pela instituição”, concluiu
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- representante do banco mundial para programas educacionais na america latina / Fotos: Ascom/Educação