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O governador em exercício, Jackson Barreto recebeu no início da noite desta quinta-feira, 5, o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ângelo Antoniolli, para discutirem sobre as futuras instalações do campus do Sertão. Na reunião, o município de Nossa Senhora da Glória foi avaliado como o mais forte candidato para receber o novo campus da instituição.

“Estivemos ontem em Brasília e hoje pela manhã fomos a Nossa Senhora da Glória para vermos as condições e avaliamos a estrutura do município. Glória é uma cidade próspera, que tem como acomodar este novo momento em virtude das suas características peculiares: é o centro da bacia leiteira de Sergipe, é a maior cidade da região, tem uma estrutura razoável para acomodar as dezenas de professores que virão de todos os estados brasileiros para fazer daquela região um grande polo universitário”, argumentou o reitor ao evidenciar que os cursos de Medicina Veterinária, Zootecnia e Agronomia devem ser abrigados em uma região que possa acomodar as estruturas suficientes para atender as demandas iniciais da universidade.

Antoniolli apresentou um relatório ao governador com dados que justificam a provável escolha de Glória para sediar o projeto, já que a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior do MEC, Adriana Weska pediu ao reitor para fazer o estudo do local mais adequado para abrigar o novo campus, para que se viabilize as futuras instalações.

“Disse ao governador que ele pode ficar tranquilo, porque a Universidade tem uma expertise, já estamos acostumados a fazer isso, já criamos um campus em Itabaiana, Laranjeiras e Lagarto e agora no Sertão. Temos que olhar de forma isenta a cidade que melhor pode oferecer as condições para que venha acomodar este novo momento de Sergipe, este novo avanço conquistado pela demanda dos jovens do Sertão e acolhido pelo nosso governador em exercício, Jackson Barreto, que foi sensível a esta causa”, avaliou.

Segundo o reitor, neste momento, é importante que os prefeitos do Sertão estejam unidos em torno do campus da universidade, porque ele será instalado na cidade que melhor prover condições, mas a partir de então, cada município poderá receber ações em decorrência da implementação desse campus, levando desenvolvimento para toda a região. “A partir deste momento o critério que passou a preponderar as tomadas de decisões é o critério técnico, em que a Universidade avalia os inúmeros fatores disponibilizados pela sociedade do Sertão. É preciso que tenhamos consciência do grande avanço que isso representa para a sociedade a curto, médio e longo prazo”, explicou.

Atuação audaciosa

Para Antoniolli, Sergipe passa por um grande momento, de luz e euforia, no qual surge a oportunidade dos jovens do Sertão cursarem uma universidade na sua região, em cursos direcionados ao arranjo produtivo local. “Sem dúvida nenhuma, essa foi a grande virtude do governador: perceber que importância tem o campus para aquela região e mais do que isso, que os cursos que serão criados para atenderem aquela demanda façam parte do arranjo produtivo. Significa que os cursos de Veterinária, Agronomia e Zootecnia poderão melhorar aquilo que movimenta, que é a vocação daquela região, que é justamente o leite, o caprino, o gado. Vamos poder trabalhar, à semelhança do que estamos fazendo em Lagarto, com foco no desenvolvimento de uma ciência agrária com um novo modelo, olhando para o produtor, para a agricultura familiar, para que cada produtor possa melhorar sua condição e qualidade de vida”.

Antoniolli evidenciou ainda a atuação audaciosa de Jackson Barreto para conseguir esta conquista para o Sertão. “O Governo está fazendo sua parte e faz de forma brilhante, audaciosa. Em um momento que ninguém mais acreditava que se pudesse criar um campus no Brasil, o governador Jackson Barreto conseguiu chegar e convencer o ministro Aloizio Mercadante da importância que tem esse campus para Sergipe, na atenção ao jovem sergipano”, declarou.

A perspectiva é que o novo campus gere um ciclo de desenvolvimento que possibilite que os filhos da região possam, no futuro, trabalhar e gerar o desenvolvimento da própria localidade, através da educação, da ciência e aplicação do conhecimento adquirido.

“Sem dúvida nenhuma, essa é a grande estratégia a longo tempo, pois os filhos do Sertão que cursarem a UFS na sua terra certamente irão permanecer na região, porque a produção qualificada faz com que o sujeito permaneça na terra, se apegue aquilo que construiu. Hoje temos de 15% a 16% de jovens nas universidades no Brasil, certamente esse é um dos menores índices da América do Sul, e não tem um País desenvolvido neste mundo que tenha menos de 30%, então temos que elevar o número de jovens nas universidades, mas com qualidade, para que esses jovens façam parte do desenvolvimento humano daquela região. Estamos fazendo o dever de casa, é importante para aquela região que chegue a universidade pública forjada no arranjo produtivo daquela localidade. Temos que fazer com que a educação seja a base da revolução desenvolvimentista do  Estado, vamos passar por um novo momento histórico e Sergipe já entendeu o caminho”, reforçou o reitor.

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