“Registro de câncer de Sergipe é exemplo para o país”, diz Inca

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu a visita de técnicas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). As profissionais, que pertencem a Divisão de Informação do Inca, vieram avaliar o serviço de registro de câncer em Sergipe, realizado desde o ano de 1996.
 
A visita das técnicas do Inca faz parte do movimento que a SES vem fazendo para fortalecer a rede de atenção oncológica em todo Estado. O registro de câncer com base populacional, que produz informações sobre a doença, tem seu papel fundamental nas ações de combate à doença. “Quando o registro de câncer é de boa qualidade, nós conseguimos planejar as ações de toda a linha de cuidado que tem de ser adotada”, disse Jorge Viana, secretário-adjunto de Estado da Saúde.    
 
De acordo com a técnica da Divisão de Informação do Inca, Marceli de Oliveira Santos, o serviço realizado em Sergipe é considerado um exemplo para vários outros serviços no país. “Aqui o registro é muito bem feito, pois o preenchimento das informações é bastante especifico, tem uma cobertura adequada dos serviços e também possui técnicos competentes, o que é fundamental para execução do trabalho”, disse Marceli de Oliveira Santos.
 
A técnica do Inca também ressaltou, durante a reunião, que Sergipe é um parceiro do Inca para desenvolvimento de métodos para melhoria do serviço. “Os técnicos aqui de Sergipe sempre nos mandam listas com sugestões para melhorias no sistema de registro do Instituto”, afirmou.
 
Já o médico oncologista e coordenador do serviço Estadual de registro de Câncer, Carlos Anselmo Lima, afirmou que a estrutura urbana de Aracaju ajuda a qualidade do registro de câncer. “A área de busca das informações, que tem a capital como base de dados, não é tão grande, o que facilita o acesso a todas as fontes de informação”, disse Anselmo. 
 
Fortalecimento da rede
 
No último dia 14 de junho, foi realizada a Oficina de Alinhamento Conceitual da Política de Atenção Oncológica de Sergipe, também em parceria com Inca, para discutir as diretrizes de um modelo da assistência oncológica no Estado nos vários níveis de atenção à saúde – Atenção Básica, Especializada e Hospitalar.