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A presidenta Dilma Rousseff anunciou o aumento de recursos e adequações ao Programa Bolsa Família com o objetivo de fortalecer o combate à pobreza extrema no Brasil. O reajuste médio dos benefícios, de 19,4%, com elevação real de 8,7% sobre a inflação do período de setembro de 2009, época da última recomposição, a março de 2011, vai ser pago a partir de abril.

Em Sergipe, de acordo com a coordenadora Estadual do PBF, Bárbara Mary, o programa beneficia 239.636 mil famílias. O reajuste vai se refletir na redução da desnutrição infantil e do número de famílias extremamente pobres, em que a renda per capita é de até R$ 70, o que deverá ter reflexos de médio prazo na elevação dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), especialmente das localidades mais pobres.

“Até março de 2011 o benefício variava de R$ 22 a R$ 200. Com o reajuste, passa a variar a partir de abril de R$ 32 a R$ 242. O critério de renda para ingresso no Programa Bolsa Família permanece o mesmo. Têm direito ao benefício famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140 por mês”, explicou.

Bárbara disse ainda que, além de assegurar o poder de compra dos beneficiários, o governo concentrou o reajuste para os valores pagos na faixa etária de zero a 15 anos, que tiveram aumento de 45,5%. O valor concedido aos jovens entre 16 e 17 anos também teve significativo reajuste de 15,2%. “Essa diferença significa mais comida na mesa da população pobre do país. Melhorar a alimentação fortalece a capacidade de desenvolvimento de nossas crianças e jovens”, frisou.

Esta é a quarta recomposição dos valores em sete anos do programa. A primeira, de 18,25%, ocorreu em agosto de 2007. Em julho de 2008 o reajuste foi de 8%, em 2009 chegou a 10%. O reajuste atual varia entre 2,9% sobre o benefício básico e 45,5% sobre os valores destinados a crianças de até 15 anos.

Criado com a finalidade de aliviar imediatamente a pobreza e evitar que ela seja transmitida entre as gerações, o programa de transferência de renda com condicionalidades nas áreas da saúde e educação apresenta resultados que apontam sua eficiência: com o Bolsa Família, o índice de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos fora da escola diminui em 36% em relação às famílias não atendidas, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e a evasão de adolescentes no ensino médio também reduz à metade, comparada à dos jovens que não são beneficiários.

Veja como fica o reajuste do Programa Bolsa Família.

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