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Mais uma emocionante apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) ocorreu na noite desta terça-feira, 26. Desta vez, o cenário foi o Palácio-Museu Olímpio Campos, que estava lotado de amantes da boa música.

A apresentação faz parte da série de concertos das ‘Terças Musicais’, um projeto da Orsse que visa preparar e aperfeiçoar os integrantes da Sinfônica Sergipana através da música de câmara, em um ambiente aconchegante e descontraído, aproximando o grupo da comunidade. O maestro titular da Orquestra, Guilherme Mannis, explica que os concertos de câmara objetivam um trabalho dos músicos entre si, sem o direcionamento de toda a orquestra ou do maestro.

“A ‘Terças Musicais’ é mais uma série da nossa sinfônica que propicia músicas de qualidade para o nosso Estado. Além disso, com estas apresentações temos a afirmação de que Sergipe é capaz de fazer muitos concertos de excelente qualidade e tem público suficiente para essas séries. Hoje, inclusive, fizemos uma homenagem especial ao Dia da Sergipanidade, comemorado no último domingo, com a execução do hino de Sergipe, mais uma demonstração dessa cultura viva da música erudita”, comentou Mannis.

Durante os concertos de câmara, os músicos ficam extremamente expostos, devendo realizar uma execução notável, compreendendo a partitura tanto tecnicamente, leia-se afinações, ritmos, fraseados e dinâmicas, quanto intelectualmente, através do estilo das obras, períodos composicionais, formas e harmonia. Desta forma, a realização de música de câmara provoca nos músicos uma grande busca por aperfeiçoamento e um conseguinte crescimento intelectual, técnico e artístico, fazendo com que os profissionais ultrapassem o limite das cadeiras da orquestra.

O trompetista Robson Gomes afirma que se sente muito feliz em participar de mais uma edição dos concertos de música de câmara, que para ele, é acima de tudo uma oportunidade a mais de aprendizado. “Este é um excelente projeto que evidencia a música de câmara em Sergipe, o que é muito relevante para o movimento musical e para nós músicos, que aperfeiçoamos ainda mais nosso trabalho”, ressaltou.

Público

O Quinteto de Sopros – constituindo-se de flauta, oboé, clarinete, trompa e fagote – foi a grande estrela da noite. Esta é uma das formações de maior destaque na música de câmara. A sua origem confunde-se com a introdução destes instrumentos na orquestra e as primeiras obras dignas de registro aparecem no período clássico.

Entre o público, muitos espectadores assíduos  da música clássica, a exemplo da engenheira Thaciana Medeiros. “Moro em Sergipe em desde janeiro, infelizmente não entendo muito bem de música clássica, mas a admiro muitíssimo e sempre que posso faço questão de ver a Orquestra de Sergipe. Eles são ótimos profissionais e nos encantam a cada apresentação”, contou.

Já o peruano Enrique Montalvão, que vive há 31 anos em Sergipe, afirma que é um fã assíduo da Orquestra sergipana e um amante assumido da música clássica. “Sempre acompanho o trabalho da Orquestra Sinfônica, inclusive estes concertos de câmara. Sou um fã desta orquestra e acho que este é um patrimônio sergipano de primeira magnitude, e o sergipano tem que sentir muito orgulho por ter um grupo deste nível aqui no Estado”.

O repertório, bastante eclético, apresentou obras de Paul Hindemith, Astor Piazzola e Fernando Morais, com uma música tipicamente brasileira, o ‘Xaxando no serrado’.

 

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