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A noite desta terça-feira, 15, teve um significado especial para aqueles que fazem e admiram o teatro em Sergipe com a abertura oficial do I Festival de Teatro Sergipano, que acontece até o dia 28 de março em Aracaju. O festival, que é uma demanda antiga da classe, vem a coroar o bom momento vivido pelas artes cênicas em Sergipe, e mostra o comprometimento da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) com a política cultural de Sergipe.

O Festival é um evento inédito no Estado e que conta com mais de 20 grupos de teatro de Sergipe e de outros Estados distribuídos em 14 dias de apresentações e espalhados por diversos pontos da capital. Teatros e arenas montadas ao ar livre, em praças e calçadões, darão espaço para histórias de temas diversos, que promete encantar pessoas de todas as idades, guiados pelo encantamento que só o teatro proporciona.

De acordo com a Secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o Festival de Teatro Sergipano é um evento grandioso desde o seu nascimento, pois consegue formatar em um só projeto, eixos importantes da valorização e disseminação cultural, amplamente defendidas pela Secult.

“Procuramos traçar neste evento três pilares fundamentais na nossa política de cultura. O primeiro é o acesso aos espetáculos que está sendo de forma gratuita para incentivar ainda mais o público a prestigiar nossas atrações. O segundo é a formação, onde, atendendo a uma reivindicação da classe artística, articulamos a realização de uma oficina e de uma residência literária, afim de capacitar ainda mais nossos atores culturais. Por fim, temos a  formação de platéia, que o grande objetivo deste evento, afinal, não existe manifestação artística sem um público cativo. Por isso acreditamos que com este incentivo, o público sergipano irá conhecer o que é produzido em nossa terra e irá valorizar e prestigiar cada vez nossa cultura”, discursou a secretária.

O presidente do Banese (patrocinador master do evento), Saumínio Nascimento, também prestigiou a solenidade e destacou a importância do festival, apontando a necessidade de apoio para grandes projetos de cultura como este em Sergipe. “Quando recebemos a proposta do Festival de Teatro, identificamos a importância do evento e décimos apoiá-lo de acordo com nossas possibilidades. Hoje estamos vendo este teatro lotado de pessoas ansiosas para ver um espetáculo sergipano e isso é muito gratificante. Precisamos ter em mente que o teatro é uma opção fundamental de lazer, e o nosso papel enquanto poder público é continuar apoiando e incentivando estas manifestações’, completou.

Estiveram presentes na solenidade, os deputados estaduais João Daniel e Ana Lúcia, e representantes dos patrocinadores e apoiadores do Festival, como Miriam Nunes, representando a Oi, Tatiana Márcia, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Nivaldo Cândido, do Detran/SE e Paula Gomes, representante da Fundação Aperipê.

Realização de um sonho

A realização do Festival de Teatro é um anseio antigo da classe artística, que luta desde os anos 80, para que um evento deste porte fosse realizado no Estado. De acordo com o presidente do Sindicato de Artistas e Técnicos em Diversão do Estado de Sergipe (Sated/SE), Ivo Adnil, o momento é de muita felicidade para todos que formam as artes cênicas no Estado, e as expectativas com a realização do festival são as melhores possíveis.

“Este projeto é um divisor de águas para a cultura sergipana, pois desde os anos 80, as artes cênicas espera um festival como este. Nós realizadores de teatro, estamos muito felizes com este festival e o desejo agora, é que ele se perdure para sempre. Com este projeto estamos dizendo para todo o Estado que nós temos trabalho de qualidade e precisamos ser vistos pelo nosso povo e isso é o mais importante”, notou.

Já para a representante do setorial de Artes Cênicas na Plenária do Conselho Nacional de Políticas Culturais, Virgínia Lúcia, o evento tem seu valor pela representatividade e abrangência entre os agentes das artes cênicas do estado.

“Serão duas semanas de muito trabalho e muita vivência, pois é um festival amplo que não abrange apenas o espetáculo, mas que traz a formação e o intercâmbio para todos nós. Traremos para o público uma oferta de várias modalidades de teatro que vão da comédia ao drama, e todo esse leque de oportunidades cativarão ainda mais este público”, lembrou Virgínia, que fez questão de agradecer ao empenho e dedicação do Governo do Estado em realizar o Festival. “Nós da área sabemos das dificuldades enfrentadas pela Cultura em todo o país, por isso agradecemos a dedicação e competência da Secult, na pessoa da secretária Eloísa Galdino, que se comprometeu e hoje concretiza este sonho que é o nosso Festival de Teatro”, finalizou.

Público presente

Pessoas de várias as idades e de todas as partes de Sergipe fizeram questão de comparecer ai Teatro Tobias Barreto e ver de perto a concretização de um projeto tão importante para a classe cênica do estado. O teatro estava lotado com um público que aguardava ansioso o início da apresentação do grupo Oxente de Teatro.

A professora Priscila Brito, por exemplo, estava acompanhada de algumas amigas e seguia atentamente a cada palavra que era dita no palco. Para a jovem, a realização do Festival é uma ideia fantástica, pois possibilita que a população tenha cada vez mais acesso ao que é produzido em Sergipe. “É a primeira vez que estou em um teatro para ver um grupo sergipano, e estou feliz de estar aqui, afinal, nós é que precisamos prestigiar nossos conterrâneos e dar valor ao que é produzido em nossa terra. Gostei muito da programação e inclusive, pretendo voltar outros dias, trazendo meus pequenos alunos, para que eles aprendam desde cedo a valorizar e respeitar o que é nosso”, enfatizou a jovem.

A estudante de letras, Kátia Cristina, por sua vez, lembra que o Festival deve ser apenas uma porta de entrada para que muitos outros eventos do gênero aconteçam. “O mais importante é dar continuidade a ideia e oportunidade as pessoas que não tem tanto acesso ao teatro, inserindo-as não só no momento de assistir, mas também incentivando a população a entrar neste mundo lúdico que é a arte cênica”, complementou.

Outra pessoa que estava na plateia bastante realizado com a concretização do festival, era o jornalista Amaral Cavalcante. Para ele, a realização do projeto segue uma linha plena de realizações que vem sendo executadas pela Secretaria de Cultura. “Este é um evento que veio das bases, e que o governo está atendendo a uma reivindicação justa da classe, e isso é muito importante. Além disso, a forma como projeto foi delineado, tem uma representatividade a mais, pois foi de forma justa e sempre consultando os mais interessados, que eram os artistas. Isso tudo é muito relevante e muito importante de se destacar neste maravilhoso festival que, sem dúvida, fará história em Sergipe”, disse.

Atentos a todos os movimentos do grupo Oxente no palco era possível identificar inúmeros sorrisos em meio ao mar de gente que tomou o Tobias Barreto. Ao fim do espetáculo, uma expressão de surpresa e alegria tomou conta dos que ficaram até o final da peça, que comentavam o quanto haviam gostado da apresentação.

A educadora Angélica Alves era uma dessas pessoas. Segundo ela, a apresentação foi belíssima e surpreendeu a todos que a acompanharam. “O grupo está de parabéns pelo belo trabalho. O que nós precisamos daqui para frente, é virmos cada vez mais ao teatro e valorizar essa riqueza que são nossos artistas”, comemorou.

O Festival do Teatro Sergipano prossegue até o dia 28 de março. Para conferir a programação completa clique aqui. O evento também está na rede social twitter: @TeatroSE.

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