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Para o Hospital do Câncer, o Proredes (Programa de Fortalecimento das Redes de Inclusão Social e Atenção à Saúde) vai garantir alta tecnologia no diagnóstico e tratamento aos pacientes. São R$35 milhões que serão destinados à aquisição de equipamentos modernos, a exemplo de raio-X digital, mamógrafo digital. Equipamentos cuja atualização vem sendo feita antes mesmo do processo de compra.

“É preciso esclarecer que não estamos comprando o equipamento hoje para utilizar quando a obra for entregue. Isso é um equívoco. O que estamos fazendo é o que tem que ser feito, é planejar os custos e os recursos de forma a garantir que esses equipamentos sejam adquiridos e colocados em operação no período da entrega da obra e não esperar a obra terminar para só então começar o processo de aquisição que leva no mínimo 6 meses”, explica Jacqueline Dourado, coordenadora da unidade gestora do projeto.

Quanto à atualização dos equipamentos, independente do processo de conclusão, este é um trabalho que está sendo feito juntamente com os técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), a exemplo da reunião realizada esta semana com o consultor do BID, Ricardo Leal, um experiente engenheiro elétrico, especialista em Clínica Médica.

“A lista dos equipamentos foi construída juntamente com técnicos e profissionais que trabalham no setor de Oncologia. Não há equipe mais indicada para relatar as necessidades da área do que as pessoas que trabalham nela. Na lista, constam equipamentos que vão tendo suas versões atualizadas de forma que hoje integram equipamentos de ponta e na entrega constarão também equipamentos de alta tecnologia, já que a aquisição desses equipamentos atualizados só será feita próximo à conclusão da obra, o que está previsto na diretriz desse recurso”, explica a coordenadora.

A técnica ressalta que é importante ter uma lista hoje que se converterá em um Termo de Referência na época da licitação que será um processo internacional. “Como o recurso vem de um órgão externo, não seguirá a Lei 8666, que estabelece as licitações do setor público no Brasil. Ela não obedece essa regra por ser um recurso internacional, como preconiza o acordo firmado entre o Governo do Brasil e os bancos de fomento. De acordo com as regras do Banco, a licitação será aberta para empresas do mundo inteiro o que, pela experiência do BID, vai baratear os custos de aquisição dos equipamentos?”, pontua a técnica.

O Governo do Estado e o BID trabalham na construção de um Hospital que seja uma referência em oncologia e já pensado, tanto em estrutura quanto em operacionalização, para os próximos 30 anos. “O Governo vem pensando e articulando esse projeto como uma inovação, com acreditação internacional e adensamento tecnológico que permitam compartilhar em tempo real não só os prontuários e resultados dos exames digitais, como também os procedimentos cirúrgicos. Vai ser possível, com o que estamos construindo, transmitir online uma cirurgia de forma que um outro profissional em qualquer lugar do mundo possa acompanhar emitindo uma segunda opinião. O mesmo sistema será utilizado na capacitação dos profissionais em novas técnicas cirúrgicas”, destaca a técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Jacqueline Dourado.

O Proredes está detalhado na Assembleia Legislativa onde está sendo avaliado.

Investimentos

Recentemente o governador do Estado, Jackson Barreto, e a secretária, Joélia Silva, estiveram em audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que assegurou a liberação dos R$ 33 milhões, disponibilizados pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Esses recursos se somarão aos R$ 47 milhões, sendo R$ 15 milhões do Proinveste. Para a obra, o orçamento é de R$ 80 milhões.

“Correndo tudo no prazo, a previsão é de que o Hospital Especializado em Câncer Governador Marcelo Déda Chagas comece a funcionar em 2016. Para os equipamentos, a lista sempre será atualizada porque novos especialistas vão sendo agregados ao grupo de trabalho. É um processo de atualização constante. A verba precisa estar garantida, mas a previsão para a aquisição dos equipamentos é para o segundo trimestre de 2016. O desembolso do Banco só acontece próximo ao momento da compra. Os recursos só podem ser negociados com a autorização da Assembleia Legislativa. Somente com essa Lei autorizativa, é que o Projeto é encaminhado ao STN e Senado para avaliação”, explica a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos.

 

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