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Com mais de um ano de história o projeto ‘Visitas Guiadas’, desenvolvido pela Subsecretaria de Estado de Patrimônio Histórico e Cultural (Subpac), recebe o reconhecimento do público, especialmente aquelas ligadas à cultura. “Visitas Guiadas” já atendeu mais de 800 alunos e a meta para o ano de 2011 é atender cerca de dois mil. O objetivo do projeto é levar o estudante aos museus para que ele conheça a história local e, assim, possa também instruir e lidar com os turistas.

O ponto de partida das visitas é a Praça São Francisco, centro histórico da cidade. De lá a turma segue o passeio por todos os monumentos históricos presentes na localidade. Segundo o subsecretário de Estado de Patrimônio Histórico e Cultural, Luiz Alberto, o projeto tem apresentado resultados muito satisfatórios porque visa reforçar os conhecimentos dos alunos obtidos em sala de aula. Já o secretário de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, chamou atenção para a essência do projeto que é fomentar a cultura e o conhecimento entre os jovens.

Educação patrimonial

A Subpac é vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil. O projeto ‘Visitas Guiadas’ foi idealizado pela Subpac como parte das ações de educação patrimonial.  “Estamos chegando ao ápice do nosso projeto que é quando temos notícias do reconhecimento do nosso trabalho, hoje um aluno sai de uma visita com um conhecimento que talvez em sala ele não conseguisse assimilar porque o levamos para dentro da história e da cultura de sua cidade”, afirmou a educadora patrimonial da Subpac, Vânia Correia.

Segundo o funcionário do Balcão de Informação, responsável por orientar os turistas, Edmilson Celestino, já é possível perceber mudanças nos jovens de São Cristóvão. “Eu vejo esse projeto como uma grande sacada, pelo ponto de vista do conhecimento, à medida que está transformando gerações mais jovens em pessoas que contribuem para a divulgação e preservação da cidade cultural a qual vivem. Hoje é possível ver as crianças e os adolescentes comentando, uns com os outros, o que aprenderam durante a visita realizada ao centro histórico. Isso é maravilhoso”, disse Celestino.

Patrimônio é de todos

Para a diretora da Casa do Folclore, Glória Santos, o projeto legitima a importância de trabalhar o pertencimento dos jovens. “Nós que trabalhamos com folclore sabemos que a população muitas vezes sente-se distante desse patrimônio. Muitos acham que museu é para elite e que cultura popular é para turista e não para a população local. Por isso, realizar esse trabalho fantástico com as crianças é muito gratificante e importante porque fará com que elas cresçam sabendo que todo esse patrimônio aqui lhes pertence. Se você chegar para uma criança que participou desse projeto e perguntar o nome da praça ou o nome de um museu, com certeza ela vai saber responder”, falou.

Já a arquiteta, Flor-de-Lis Dantas, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), adorou o projeto e se mostrou à disposição para ajudar. “Acho importantíssimo qualquer trabalho de educação patrimonial e quando é com crianças é melhor ainda. Não tinha conhecimento do ‘Visitas Guiadas’ e achei interessante esse trabalho que está sendo desenvolvido, inclusive me ofereci para acompanhar uma visita porque quero ver de perto como esses jovens estão reagindo a esse conhecimento” afirmou a arquiteta.

O que também impressionou a arquiteta foi o caso de um aluno que achou um pedaço de cerâmica e lembrou que tinha visto algo parecido durante a visita ao centro histórico. Para ela, a associação do aluno entre o objeto encontrado e o que ele viu no museu reflete a essência da educação patrimonial.

Voltando ao passado

O maior reconhecimento do projeto vem da professora do ensino fundamental da Escola Municipal Gina Franco, Maria Souza, conhecida como Lourdinha. “Para mim que sou professora há muito tempo é muito bom ver um trabalho como esse sendo desenvolvido. Muitas vezes nós frequentamos o museu, mas não sabemos da história que aquele monumento representa para nossas vidas. Eu mesmo estudei onde hoje é o Museu Histórico de Sergipe, mas nunca fiz uma visita com um guia explicando o que cada coisa significava. É de projetos assim que São Cristóvão precisa para preservar a história da cidade”, ressaltou Lourdinha.

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