Projeto Freguesia entra em clima de Natal
A programação deste domingo começará mais cedo, às 18 horas, com o teatro infantil “O sapateiro do Lamarão”. São 29 crianças, de dois a seis anos de idade residentes do bairro Lamarão. A idealizadora deste projeto infantil é a professora Nair, carinhosamente chamada Tia Nair.
“Tenho uma unidade de pré-escolar. Comecei esse trabalho há quatro anos, com o objetivo de alfabetizar as crianças e aumentar a auto-estima delas, dando-lhes capacitação e esperanças de uma vida melhor”, afirmou Tia Nair.
A idéia da peça foi a forma mais acessível encontrada por Nair para envolver todas as crianças da escola. “É uma peça misturada com musical. Eu desenvolvi a história a partir de uma outra, passada em outro país, que li numa revista”.
A escola não está ligada a nenhuma associação, nem igreja e, tampouco, órgão governamental. É um trabalho desenvolvido voluntariamente por Nair e sua filha. “É uma escola que também funciona como creche. Dou banho, preparo alimentação e cobro uma mensalidade simbólica, R$ 25,00, mas os pais me pagam como podem. Às vezes cinco ou dez reais”.
Segundo Tia Nair, as crianças estão ansiosas para a apresentação na praça Tobias Barreto. “Algumas crianças acreditam que são celebridades e como tais farão o melhor”.
Para fechar a noite com chave de ouro, o Grupo Vocal CODA, com dois sopranos, dois contraltos, três baixos e três tenores, encantará o público com canções de Natal, música clássica e MPB. “Vamos fazer uma apresentação emocionante. Pretendemos despertar com nossas músicas, o espírito do amor e fraternidade”, afirmou Luzia Almeida, contralto do grupo.
Segundo Luzia, CODA é um símbolo musical, que significa retorno. “Quando o músico encontra um sinal deste na partitura, ele terá que voltar ao início ou ao sinal de CODA anterior”, explica.
O Grupo Musical CODA tem um ano de formação e é bastante requisitado para cantar em formaturas e casamentos. O seu diferencial está no fato de não existir um regente. “A maioria dos integrantes fazia parte de outros corais. Alguns estudam no Conservatório de Música. Isso facilitou a ausência de um regente, pois todos conhecem a música”, afirmou Luzia.
O encontro das dez pessoas, que compõem o grupo, adveio da necessidade de um crescimento individual, fazendo uma linha diferente dos corais já existentes em Sergipe. “É a gente que faz a pesquisa do repertório e organiza a execução. Ensaiamos todas as semanas e nos preocupamos com a qualidade musical”, contou Luzia.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]