[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Sertão e seca. Essa combinação sempre foi sinônimo de sofrimento para o nordestino, especialmente em épocas de estiagem intensa. Mas em Canindé do São Francisco, distante 206 km de Aracaju, a regra passa a ser uma exceção.

Graças à agricultura irrigada e aos royalties pagos pela Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) pelo uso da água do rio São Francisco, por meio da hidrelétrica de Xingó, o município se tornou referência de desenvolvimento no semiárido nordestino. Com um projeto de irrigação pública, turismo ecológico e desenvolvimento urbano, Canindé cresceu e atraiu então moradores de outras cidades.

A equipe da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação (Cohidro) recepcionou o portal UOL que visitou Canindé do São Francisco dentro do projeto UOL pelo Brasil: série de reportagens multimídia que percorre municípios brasieliros.

A cidade é baseada na agricultura, na qual os agricultores plantam diversas culturas. Apesar de estar encravada numa das áreas de menor percentual de chuvas da região, a agricultura irrigada transformou a cidade.

O projeto Califórnia existe há 25 anos e se tornou uma das experiências mais exitosas do Nordeste. São 333 lotes irrigados, que beneficiam 1.665 pessoas, com a produção de 27 mil toneladas de alimentos, segundo a Cohidro.

O UOL visitou quatro desses lotes e viu que, graças à água abundante, culturas como quiabo e goiaba, que jamais poderiam se desenvolver com o clima no sertão, tornaram-se viáveis e geradoras de renda. “A seca só é ruim para os bichos, para quem tem gado”, contou o agricultor Jailton Paes dos Santos, que veio do interior da Bahia em busca de uma oportunidade e conseguiu, há 22 anos, um lote irrigado na região.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.