Projeto Coroa do Meio: premiado pelo humanitarismo comprometido de sua ação

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A transformação na vida de 600 famílias que antes viviam em palafitas sobre o mangue e agora já começam mudar para as casas dignas de alvenaria construídas pela Prefeitura de Aracaju no bairro Coroa do Meio é apenas o lado mais visível do projeto de reurbanização completa da área. A iniciativa foi agraciada ontem em Brasília com o prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil 2005 (ODM Brasil 2005), concedido pelo governo federal juntamente com a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Movimento Nacional Pela Cidadania e Solidariedade.

Ao retirar as famílias da insalubridade dos manguezais poluídos, a prefeitura garante a elas mais saúde, conforto e segurança, bases fundamentais para que as ações integradas do projeto possam funcionar. Para além da urbanização, há todo um trabalho social, de educação geral e ambiental, e ampliação do acesso à cultura para possibilitar à comunidade condições de auto-sustentabilidade futura com a geração de trabalho e renda nos mais de 1.700 cursos de qualificação profissional já ofertados à população do local pela Fundação Municipal do Trabalho (Fundat).

“Este é o resultado de um trabalho que tem por objetivo e por meta o ser humano. Toda ação que a prefeitura realiza busca agregar qualidade de vida à cidade de Aracaju, combater a exclusão e lutar por um modelo de desenvolvimento sustentável”, disse o prefeito Marcelo Déda após receber o troféu ODM Brasil 2005 em Brasília. “Este prêmio, que tem a chancela das Nações Unidas e foi escolhido por um júri formado por personalidades tão qualificadas e respeitadas na vida brasileira, significa que o trabalho de Aracaju está se transformando numa referência nacional”, acrescentou.

De maneira específica, o programa de reurbanização da Coroa do Meio engloba as contenções de invasões da área de preservação ambiental; a recuperação de Manguezais; a regularização da situação de precariedade das habitações; o planejamento e implementação dos processos de regularização fundiária para os 600 novos imóveis e outros 2.400 já existentes; o resgate da cidadania com a implantação do trabalho de participação comunitária; a instalação de equipamentos comunitários; e o resgate cultural com ênfase local através da construção do museu do mangue, num investimento total de cerca de R$ 22 milhões. Desse valor, cerca de 40% fazem parte do investimento feito pelo programa Habitar Brasil BID.

Segundo prêmio

Este é o segundo prêmio de grande porte que as obras da Coroa do Meio recebem. O primeiro foi a escolha do projeto como uma das “Good Practices” (boas práticas), numa avaliação realizada pelo United Humam Settlements Programme (UN-HABITAT) – Programa de Habitações
Humanas das Nações Unidas.

Na área de educação geral, 220 jovens estão cursando o ensino fundamental a partir do projeto e 66 adultos estão sendo alfabetizados. Já o projeto de educação ambiental está formando 2.224 pessoas em Educação Sanitária Ambiental e 75 Agentes Ambientais. Cerca de 650 pessoas já participaram de trabalhos com grupos temáticos e 145 de cursos de relações
humanas. Mais de 3 mil famílias serão beneficiadas pelo monitoramento da água, recuperação do manguezal, construção do Museu do Mangue e ampliações da unidade de saúde da região, escola e creche.

O Plantão Social do programa de atendimentos às famílias da Coroa do Meio já atendeu mais de 12 mil pessoas, inclusive com visitas domiciliares a mais de 3 mil residentes do bairro. O projeto é completo e prova disso é o acompanhamento no processo de relocação das famílias que feito pelas assistentes sociais da prefeitura. Este processo incluiu também o chamado acompanhamento do “Pós-Morar”. Somadas, todas estas ações já atingiram mais de 18.400 pessoas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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