Projeto Acolher é referência na capital
Só agora, em 2006, foram acolhidas 272 pessoas na Central Permanente de Acolhimento, localizada no bairro São José. Atualmente, 19 pessoas estão sendo atendidas na casa, somando sete adultos, seis crianças e seis adolescentes. A maioria desses moradores de rua é de Aracaju e os demais de outras cidades nordestinas, como Recife.
O Programa tem o objetivo de promover a re-inserção familiar das pessoas que, atualmente, estão em trajetória de rua. No Centro, as pessoas são alimentadas regularmente e têm acesso a cômodos com camas individuais para pernoite, dispõem de um espaço para lavar as roupas e usufruem de uma estrutura que os levam a ter o sentimento de uma vida em família.
Diariamente, educadores sociais da Semasc realizam abordagens pedagógicas e tentam convencer as pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social que a rua não é o meio adequado de sobrevivência. Em seguida, eles são encaminhadas para a Central Permanente de Acolhimento, onde passam por atendimento psicossocial e são estimulados a retornar ao convívio familiar.
As ações executadas pela equipe pedagógica, envolvendo educadores sociais, psicólogos, advogados e assistentes sociais, já apresentam efeitos surpreendentes, elogiados por diversos segmentos da sociedade sergipana. De acordo com Brisda Luci Santos e Silva, assistente social da Central de Acolhimento, a colaboração da população é imprescindível para mudar a vida de pessoas que vivem na situação de rua. “Devolver a cidadania é o nosso principal objetivo, e quando as pessoas se conscientizarem que é um mal dar esmolas, seja em dinheiro ou em alimentos, porque isso estimula a presença dos moradores de rua, o cenário atual vai melhorar”, declara Brisda.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Projeto Acolher é referência na capital – Foto: Márcio Garcez