[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]São cada vez mais assustadores os números divulgados sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes no País. Este é um problema complexo que exige compreensão nos contextos histórico, cultural, político, psicossocial e econômico.

A Prefeitura de Aracaju, preocupada com os índices nacionais e regionais alarmantes, desenvolve há quase dois anos o Programa Sentinela, em parceira com os governos federal e estadual, e a Ong Eunice Weaver. Em Aracaju, o programa é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc).

E quais os objetivos do Sentinela?

O principal objetivo é atender crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual, violência física, psicológica, ou negligência. De acordo com a coordenadora do programa, Maria José, o projeto surgiu para possibilitar condições favoráveis e eficazes de resgate e garantia dos direitos das crianças e adolescentes violados, assim como de suas famílias.
A meta é que, após o período de atendimento psicossocial, a vítima possa estar integrada novamente ao convívio familiar. Em último caso, quando o convívio não é possível, os meninos e meninas são encaminhados aos Conselhos Tutelares e ao Juizado da Infância e Adolescência e, se necessário, aos abrigos Cristo Redentor, Caçula Barreto e Isabel Abreu, em Aracaju.
As vítimas e os familiares também podem ser encaminhados a outros projetos sociais como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Criança Cidadã, ou ainda às unidades de saúde do município, a escolas, e programas de geração de emprego e renda.

Quem é atendido pelo Sentinela?

A integração entre o Sentinela e outros órgãos de atendimento à criança e ao adolescente em Aracaju é total. Da mesma forma que a equipe do Sentinela encaminha as crianças a estes órgãos, a maioria dos casos atendidos pelo programa também provêm dos Conselhos Tutelares, Juizado, unidades de saúde, escolas ou programas como o Peti e o Criança Cidadã. São raros os casos em que a própria família denuncia os agressores porque eles são, na maioria das vezes, familiares ou pessoas próximas. Geralmente as denúncias são feitas por vizinhos ou conhecidos.
Após os encaminhamentos, os técnicos do programa realizam visitas domiciliares para conhecer cada caso. Depois da visita, a criança ou adolescente fica recebendo atendimento psicológico e social até conseguir superar o trauma vivido.

Não só as vítimas recebem atendimento, mas suas famílias também. Para isso, além do acompanhamento individual, a cada mês são realizadas reuniões com todas as famílias. Durante os encontros todos participam de palestras educativas sobre relacionamento, drogas e sexualidade, dentre outros temas.

As atividades desenvolvidas seguem uma proposta que visa a integridade da criança e assegura o cumprimento das normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente o programa está atendendo cerca de 200 crianças. Grupos de adolescentes também são formados.

Contatos do Programa Sentinela
Maria José Santana Santos – coordenadora
Centro de Atendimento Integral de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família – Rua Alagoas, bairro José Conrado de Araújo, n° 2051.
Horário: 8 às 12 e 14 às 17 horas
Telefone: (79) 3179-2265

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