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O dia a dia corrido das grandes cidades, a hereditariedade, o sedentarismo e o tão esperado amadurecimento. Esses são, entre outros, os fatores que dão espaço para o desenvolvimento de dois grandes vilões à saúde e ao bolso do brasileiro: o diabetes e a hipertensão.

Aqueles que desenvolvem essas doenças precisam mudar alguns hábitos e incluir mais um item nas despesas mensais: a medicação, que custa caro e não está ao alcance de grande parcela de nossa população. Pensando em reverter essa realidade, o Governo Federal criou, há um ano, o programa ‘Saúde Não Tem Preço’, que disponibiliza esses medicamentos gratuitos, por meio das Farmácias Populares.

“Essa iniciativa foi acertada porque hoje os remédios custam mais caro do que alimento. Você pode até ficar sem comer, mas o medicamento é sagrado. Hoje você tem onde pegar gratuitamente e com qualidade”, afirmou o técnico contabilista Edmílson Nogueira, 59, que mora em Propriá. Há mais de 25 anos convivendo com o diabetes e a hipertensão, seu Edmílson reverte o valor que costumava gastar para pagar outras despesas. “Gastava uma média de R$ 400,00 e essa economia me permite pagar a escola dos netos”, pontuou.

Nas unidades das Farmácias Populares ele adquire, há apenas seis meses, parte de sua medicação e justifica com uma explicação comum a muitos cidadãos que ainda não entendem bem o programa. “Como eu sempre comprei, achava que na Farmácia Popular não teria o suficiente para todos e preferia deixar para os mais necessitados. Depois eu vi que o programa é completo e comecei a adquirir porque tem para todos, independentemente de situação financeira”, esclareceu.

O programa
 

Implantado em fevereiro de 2011 nas unidades das Farmácias Populares de Nossa Senhora da Glória, Estância e Propriá, o programa distribuiu, até fevereiro de 2012, exatas 116.531 cartelas. A implantação das unidades no interior faz parte da Reforma Sanitária e Gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS) implementada pelo Governo do Estado de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Gerenciadas pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), as Farmácias Populares do Brasil disponibilizam 12 medicamentos para hipertensão e diabetes. Para adquiri-lo, o usuário precisa apresentar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), documento com foto e a receita médica, que é exigida pelo programa como forma de evitar a automedicação.

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