[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dentre as ações realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs/Aids), o atendimento às crianças portadoras do vírus HIV vem recebendo uma atenção especial da atual administração municipal. Através do Serviço Ambulatorial Especializado em DST/Aids (SAE), que funciona integrado ao Centro de Especialidades Médicas, o município de Aracaju é referência para o Estado, que atende também à demanda infantil proveniente do interior.

Atualmente, o número de crianças assistidas pelo município é mais de 100, sendo que desse total 82 são HIV positiva, 42 já manifestaram a doença e 40 estão em processo de soro-reversão. De acordo com Rogério Marante, um dos técnicos do Programa Municipal de DST/Aids, até o 18º mês de vida, a criança tem a possibilidade de reverter a sua carga viral, tornando-se soronegativa. “Mas isso depende muito do acompanhamento que é feito na mãe durante o período de gestação, daí a importância em realizar no 1º e 3º trimestre os testes de HIV”, ressalta.

Do total de crianças que passaram pelo SAE, 50 obtiveram o resultado de soro-reversão. “Quando isso não acontece, elas continuam cadastradas no programa para receber todo o acompanhamento necessário”, explica Rogério. A partir daí, a cada semestre são realizados os exames para verificação da carga viral e os pacientes dispõem de atendimento médico, odontológico, psicológico e assistência social, além do acesso a uma série de tipos de medicamentos.

Esse processo é realizado através de duas vertentes. Na primeira, os exames são para detectar se os anticorpos estão exercendo sua função de forma correta. Já a segunda é para identificar a presença do vírus, através da carga viral. “Se no segundo mês de exames a carga viral for negativa, após dois meses de intervalo é feito um novo exame, se continuar negativo o indivíduo está liberado”, explica.

O coordenador do Programa, José Eudes Barroso, acrescenta ainda que se o resultado por positivo, o exame deve ser repetido imediatamente. “Caso seja positivo novamente, a criança está infectada pelo vírus HIV. Sendo que os portadores do vírus HIV estão com o sistema imunológico comprometido, onde o vírus tem uma média de 6 entre 10 anos para destruir os anticorpos”, completa o coordenador.

O SAE está localizado na avenida Barão de Maruim, 704, e oferece atendimento de segunda à sexta-feira das 7 às 17 horas. No local também funciona o Centro de Testagem e Aconselhamento, estrutura responsável pela realização de exames de HIV e sífilis. Informações: (79) 3179-1050.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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