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Funcionários dos abrigos públicos Sorriso e Isabel Abreu, ambos integrantes da Fundação Renascer, participaram durante três dias do ‘Treinamento da Metodologia de Mobilização de Parcerias’, desenvolvido pelo programa Companhia dos Anjos. Este programa faz parte do Projeto Casa da Criança, que há sete anos foi o responsável pela construção do abrigo Sorriso, que acolhe hoje 36 crianças de zero a seis anos em situação de vulnerabilidade, risco ou abandono.

Realizado no auditório da Secretaria Estadual da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) nos dias 22, 23 e 24, o treinamento também envolveu outras instituições e casas de apoio a crianças e adolescentes. O objetivo foi capacitar seus funcionários para a mobilização de parcerias na iniciativa privada, na oferta de serviços às unidades atendidas pelo projeto Casa da Criança. Segundo a coordenadora do Companhia dos Anjos, Elizabete Moreira, não podemos só cobrar do Estado, o cidadão também precisa fazer a sua parte.

“Não queremos competir com o governo, nem levantar as suas deficiências, mas ver onde podemos complementar as suas ações, pois sabemos que o poder público não pode fazer tudo sozinho. Trabalhamos com serviços e produtos e nunca aceitamos dinheiro. Somando nossa contribuição chegaremos ao resultado desejado”, explica a coordenadora.

Origem

Criado há 11 anos por arquitetos, o projeto Casa da Criança tem a participação de 34 instituições entre abrigos, casas de apoio a crianças com câncer e problemas neurológicos. Tem atuação em todos os estados brasileiros disponibilizando reformas, ambientações e construção de espaços de atendimento. O programa Companhia dos Anjos teve início com a percepção que apenas a construção ou reforma do espaço físico não era o suficiente, mas precisava de algo mais que o complementasse.

“O treinamento da metodologia busca transmitir as experiências que deram certo em outros estados. São saídas e portas que colocamos, mas é preciso que sejam colocadas em prática. Também é importante que além de conseguir as parcerias, que elas sejam mantidas a longo prazo, para serem trabalhadas em paralelo com o Estado”, reforça Elizabete Moreira.

Diferencial

Para Andréia Cristina, que faz parte da administração do Abrigo Sorriso, as informações passadas na capacitação visam beneficiar as crianças atendidas no abrigo e colaborar com o serviço prestado pelos seus funcionários. “Muitas coisas trazidas se encaixam nas idéias que os funcionários tinham, mas só precisavam de um empurrãozinho que essa consultoria nos deu para superar as barreiras que existiam e mostrar que não é impossível. O treinamento vai fazer a diferença para o futuro das crianças”, destaca.

A cuidadora infantil Ilza Matos, que há nove anos trabalha no Abrigo Sorriso, acredita que os três dias de capacitação a deixou mais ciente do seu trabalho. “Deu uma renovada na nossa energia, me senti mais valorizada. A gente viu que com amor tudo é possível, que dificuldade nós passamos, mas que com união podemos superar. O treinamento foi uma renovação de forças porque a gente precisa de incentivo, fez bem para nossa autoestima porque mostrou que somos capazes”, relatou satisfeita.

Já para Angela Conceição, há apenas nove meses na função de cuidadora do abrigo público infantil, foi um bom complemento para a sua função. “Foi algo a mais para a gente utilizar no trabalho, foi muito bom para mim, pois estou tendo minha primeira experiência com crianças em situação de abrigamento e sei que não estou aqui por acaso”, acredita.

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