[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Tirar da rua e devolver à cidadania. Essa é a missão de todos que atuam no Programa de ação continuada Acolher, desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). Implantada em agosto de 2005 como uma iniciativa pioneira da administração, já atendeu 1.124 pessoas que se encontravam em situação de rua.

O trabalho se inicia com a abordagem social de rua, feita por uma equipe de 30 educadores que buscam identificar os desejos desse público para fazer com que percebam que a rua não é o espaço de vivência, no sentido de restabelecer laços familiares e comunitários. “Não temos uma atitude de coibir, mas sim uma atitude pedagógica de conquista com o objetivo de reinserir essas pessoas no seio familiar ou comunitário e possibilitar o acesso às políticas públicas”, contou a secretária municipal de Assistência Social, Rosária Rabelo.

O passo seguinte acontece na Central Permanente de Acolhimento (localizada na rua Edézio Vieira de Melo, nº 46, bairro São José), onde uma equipe técnica muldisciplinar composta por assistente social, psicólogo, educadores sociais oferecem no primeiro momento o acolhimento dos que aceitam o convite da abordagem de rua e, posteriormente, passam pelo atendimento psicosocial. Segundo a gerente da central, Mônica Ferreira, é nessa fase que vão ser identificadas as problemáticas de cada pessoa.

“Conforme descobrimos as informações, vamos realizando os encaminhamentos, a depender do caso. Há, por exemplo, casos de usuários de drogas, que são encaminhados ao Caps; outros necessitam de documentos de identidade, também providenciamos. Temos um intercâmbio com os Conselhos Tutelares, delegacias e até mesmo a comunidade que tem nos procurado bastante”, contou a gerente.

Acolhimento Permanente

No cotidiano da Central, os educadores sociais ministram verdadeiras aulas de cidadania, disponibilizam livros e bons filmes para que os acolhidos passem a entender a importância em reatar os laços familiares e a conviver em comunidade. Além dessas aulas, são disponibilizados atendimento jurídico e alternativas de inclusão social sempre que necessário.

“Nós realizamos visitas domiciliares para aqueles que tenham um parente ou um conhecido, para fazer o contato e tentar que ele retorne ao convívio familiar; esse é o nosso objetivo e graças a Deus conseguimos obtê-lo na maioria dos casos. Atualmente temos somente sete pessoas na Central, sendo 3 adultos, 3 crianças e 1 adolescente”, informou Mônica Ferreira.

O tempo máximo de permanência na Central é de três meses, mas dependendo do caso pode ser estendido; nesse período os profissionais investigam toda a situação em busca do encaminhamento devido. O espaço funciona 24 horas, todos os dias da semana, para atender as necessidades de pernoite, alimentação e higiene de crianças, adultos e idosos.

A avaliação da secretária Rosária Rabelo para o primeiro ano de atividade é positiva. “Aracaju já tinha demanda suficiente para implantar essa ação e precisava dar uma resposta a esse segmento social. É um apoio que vem responder a um vazio que existia na Assistência Social e hoje tem servido inclusive como apoio para o próprio Estado. É um serviço de extrema importância para a sociedade e temos desafios a serem vencidos nesse trabalho. O maior deles é o de aprimorar toda uma rede de serviços e programas articulados para atender esse trabalho, pois o programa por si só não tem condições de dar conta dessa demanda. Mas o nosso trabalho tem sido bem feito”, disse a secretária.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.