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A necessidade de conscientizar a população quanto aos problemas referentes à doença renal crônica, epidemia que cresce de forma surpreendente no Brasil e no mundo, foi tema de palestras e trocas de experiências entre profissionais da saúde, pacientes e familiares no IV Encontro dos Pacientes Renais e seus Familiares. O evento aconteceu nestas quarta e quinta-feiras, dias 4 e 5, no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE), para despertar na sociedade a preocupação em relação ao crescimento silencioso da doença renal crônica.

De acordo com o médico nefrologista Manoel Pacheco, um dos coordenadores do evento, a doença renal crônica é um mal que se desenvolve sem manifestar indícios e que, por isso mesmo, a população precisa se manter bem informada, inclusive através do próprio médico durante uma consulta. "O que temos notado é a necessidade cada vez maior de diagnosticarmos esta doença em seus estágios iniciais e, por isso, precisamos de mais iniciativas dos profissionais neste sentido", salienta o médico.

O encontro de pacientes renais contou com palestras de médicos, enfermeiros e assistentes sociais, além de depoimentos de pacientes e familiares. A importância de inserir os assistentes sociais nas palestras é enfatizada pelo organizador do evento pela necessidade de discutir os aspectos relacionados à doença no âmbito social.

"Trata-se de uma doença que envolve um repertório muito mais amplo de discussão, já que grande parte desses pacientes é composta por pessoas carentes, que enfrentam problemas sociais gravíssimos. A presença dos assistentes sociais nestas discussões é importante por permitir mais esclarecimento de assuntos referentes a direitos e benefícios a que esses pacientes têm direito", comenta Manoel Pacheco.

Doença renal

Entre as principais causas que levam ao desenvolvimento da doença renal crônica estão dois outros grandes inimigos da saúde pública: a diabetes e a hipertensão. De acordo com Pacheco, as pessoas que apresentam algumas dessas duas doenças tendem a desenvolver sérios problemas renais, o que leva a doença ao seu estado crônico. "As possibilidades de um paciente renal vir a sofrer um infarto são ainda maiores", enfatiza.

Para Marleide de Jesus Santos, moradora de Dores, os encontros promovidos para debater a doença renal crônica têm ajudado bastante a lidar com a doença. "Já tenho cinco anos de tratamento e este é o terceiro encontro de que participo", lembra.

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