[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Os profissionais que fazem o trabalho de aconselhamento no Centro de Referência em DST/Aids participarão na tarde de hoje de uma oficina para a implantação da triagem sorológica das hepatites virais. O treinamento, que acontece também amanhã à tarde, será realizado através da Coordenação Municipal de DST/Aids e de Vigilância Epidemiológica (Covepi).

Serão capacitados cerca de 15 funcionários, entre eles os assistentes sociais e enfermeiros que atuam tanto no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), local onde são realizados atualmente os exames de HIV e sífilis, como no Serviço Ambulatorial Especializado (SAE), onde os pacientes recebem o tratamento.

“O nosso objetivo é preparar esses funcionários para o trabalho de aconselhamento nos casos positivos das hepatites”, explica a coordenadora da Covepi, Tânia Maria dos Santos, completando que logo após o treinamento o CTA passará a oferecer os testes para a detecção do vírus das hepatites B e C. “Nós já estamos com os kits de testes enviados pelo Ministério da Saúde e provavelmente na próxima segunda, dia 6, iniciaremos a realização desse tipo de exame”.

Além da coordenadora Tânia Maria, a oficina de capacitação será ministrada pelo médico Marco Aurélio de Oliveira, também técnico da Vigilância Epidemiológica. Os assuntos abordados incluem a história das hepatites, as epidemiologias, os tipos de exames que precisam ser realizados para detecção do vírus, a interpretação dos resultados, a vigilância dos comunicantes e o encaminhamento dos pacientes.

Hepatites virais
Existem cinco tipos de hepatites virais: A, B, C, D e E. As hepatites B e C crônicas são doenças hepáticas de longa duração que podem ser transmitidas mesmo que a pessoa infectada não apresente qualquer sintoma. Os vírus desses dois tipos de hepatites podem sobreviver durante dias em objetos contaminados como: alicates de unha, lâminas de barbear, material cirúrgico ou dentário, superfícies expostas à sangue e fluidos contaminados, pois são vírus muito resistentes no meio ambiente.

Entre as pessoas que pegam hepatite B, 85% desenvolvem a cura e 15% tornam-se pacientes crônicos. Já entre os portadores da hepatite C, essa proporção se inverte, ou seja, a maioria dos casos torna-se crônica. Por serem infecções freqüentemente assintomáticas, a única forma de descobrir a presença das hepatites B e C no organismo é através dos testes sorológicos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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