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Elencar os desafios do jornalismo na divulgação de pesquisas científicas e propor sugestões na tentativa de popularizar informações técnicas na área da saúde pública. Estes são alguns dos objetivos do curso ‘Ciência e Mídia’, promovido até esta sexta-feira, 4, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde (MS), em Recife (PE). O evento que começou na última quarta, 2, conta com a participação de representantes da Coordenação de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Esse curso representa um bom momento para trocarmos experiências com profissionais de todo o país e, assim, aperfeiçoarmos o diálogo com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Sabemos que não é nada fácil falar sobre ciência, principalmente nas regiões mais carentes onde a população de baixa renda tem acesso restrito à educação”, disse Priscila Andrade, da equipe da Assessoria de Comunicação do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

O gerente de Comunicação Coorporativa da SES, Felipe Nabuco, também reforça a importância do encontro para o aprofundamento da atividade jornalística. “Compartilhar situações tão parecidas com outros colegas só valoriza o nosso trabalho, que começa com a produção de pautas, mas não termina na publicação da notícia. Temos uma grande responsabilidade social em repercutir descobertas que podem transformar a vida das pessoas”, destacou o jornalista.

Problemáticas

Um dos grandes debates entre os especialistas e estudiosos que participam do curso trata da problemática das fontes jornalísticas. “Muitas vezes, a pressa, a velocidade e o imediatismo que a comunicação exige, acaba comprometendo o resultado da informação. Isso é bastante perigoso quando o resultado apenas serve para confundir ainda mais a população”, pontuou o jornalista Cidoval Souza, da Universidade Estadual da Paraíba e da Associação Brasileira de Jornalismo Científico.

A assessora da Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), Mônica Costa, destacou durante palestra que é preciso deixar claro para a sociedade o verdadeiro papel da ciência. “Nem sempre uma descoberta é boa para a humanidade. Cabe à imprensa fazer uma observação apurada sobre o que será publicado. Tivemos péssimos exemplos que provocaram repercussão negativa, como a bomba atômica e a pílula de farinha”, afirmou Mônica, que é mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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