[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Quarenta professores da rede municipal de ensino de Aracaju participaram na manhã de hoje, quinta-feira, do primeiro momento da `Formação em Educação Ambiental para o Combate ao Caramujo Africano´. Além deles, 50 professores da rede estadual e dez agentes municipais de saúde fizeram parte da capacitação, que aconteceu na Sociedade Semear. O evento teve como principal objetivo capacitar os professores para que atuem como multiplicadores junto às escolas e comunidades das quais fazem parte.

Realizado através de uma parceria entre o Ministério Público, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e outras instituições, a abertura foi realizada pelo promotor de Justiça Eduardo Lima de Matos, que falou sobre `Educação Ambiental e Cidadania´. Uma mesa redonda foi composta para debater a situação do Caramujo Africano nos municípios sergipanos.

No período da tarde, os professores participaram de oficinas através de vários grupos, e ao final, produzirão um plano de trabalho para levar para as escolas. “A proposta de hoje é conscientizar os educadores para que desenvolvam ações com a comunidade, por isso, o desafio é fazer com que recebam capacitação e mostrem aos seus alunos a importância do desafio de identificar e desenvolver atividades coletivas”, declarou o superintendente de qualidade ambiental, desenvolvimento sustentável e educação do governo do Estado, Lício Valério Lima Vieira..

A Secretaria Municipal da Educação mobilizou 40 escolas e cada uma enviou um representante. “As pessoas precisam levar a sério a questão, para evitarmos uma infestação do caramujo, que já é encontrado em alguns bairros da cidade. Escolhemos um professor de cada escola para conseguir uma abrangência maior, para que se tornem multiplicadores e consigam mobilizar mais e mais profissionais nessa luta”, falou a Coordenadora de Projetos Sócio-educativos da Secretaria Municipal da Educação (Semed), a professora Valdinete Paes Silva.

O caramujo gigante africano é um molusco nativo do Nordeste da África introduzido no Brasil de forma ilegal. Sua reprodução desenfreada pode gerar diversos problemas não só para as lavouras, mas também para a saúde humana. O animal pode transmitir doenças como meningite e infecções intestinais. Em Aracaju, ele já foi encontrado em terrenos baldios, jardins e plantações, por isso, de acordo com os envolvidos no projeto de combate e prevenção, a necessidade do envolvimento da população nesta cruzada.

Os professores, por serem multiplicadores natos, são a principal arma para a essa conscientização, já que estão em contato direto não só com alunos, mas com toda a comunidade escolar. “Tudo passa pela educação e como professora preciso orientar meus alunos. O curso de hoje vai me ajudar e dar subsídios para tanto”, declarou Edna Oliveira dos Santos, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Otília Araújo Macedo, localizada no bairro 18 do Forte.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.